Cotidiano

BR-163: Amop reunirá demandas e vai buscar soluções junto ao DNIT

BR-163: Amop reunirá  demandas e vai buscar  soluções junto ao DNIT

A reunião realizada sexta-feira (14), na Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), sobre a BR-163, teve encaminhamentos importantes para a busca de soluções. O primeiro caminho será diretamente com a Superintendência do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).

Na reunião, cada um dos prefeitos dos municípios associados que são diretamente impactados pela BR-163, pôde apresentar as particularidades da situação em suas áreas, mas também observando o todo. No geral, as dificuldades dizem respeito à conclusão da obra em si e a problemas dos próprios projetos, com necessidade de acessos e maior atenção ao modelo de marginais. A preocupação geral é com a demora para conclusão e com ajustes que estão sendo necessários para minimizar impactos, sobretudo na integração entre o transporte rodoviário e o urbano.

O prefeito de Cascavel, Leonaldo Paranhos, destacou a relevância da BR-163 para a logística e a necessidade de acontecer a consolidação desta obra. “Estamos falando de conclusão oficial e o acabamento que ela precisa. É uma decisão política que precisa ser tomada e estamos reivindicando isso de forma muito respeitosa. É preciso o esforço por parte do Governo Federal para determinar a finalização e entrega”.

Em Capitão Leônidas Marques e Santa Lúcia, a situação de acesso representa bem a realidade vivida por outros Municípios. Nas duas cidades há dificuldades e situações problemáticas que impactam diretamente na cidade. “Temos um problema muito grande no que diz respeito aos acessos e a preocupação com a questão das marginais. O projeto inicial era de que as marginais seriam de mão-dupla e, infelizmente, retiraram isso sem uma nova audiência pública, o que vai afetar o comércio?”, resume o prefeito de Capitão Leônidas Marques, Maxwell Scapini.

Lindoeste tem a necessidade de melhorias que ficaram de fora do orçamento. O prefeito Silvio Souza destaca que a troca de governo federal acabou gerando prejuízos a solicitações que já estavam em andamento. “Precisa dessas melhorias no entorno de Lindoeste. Teremos prejuízo com os comércios que dependem do movimento da rodovia, mas entendemos, o que estamos buscando são reivindicações pontuais que são fundamentais, como a questão de acesso de comunidades, cuja travessia da pista oferece risco e, por isso, há necessidade de redutor de velocidade”, afirma Silvio.

 

Mobilização

O presidente da Amop e prefeito de Toledo, Beto Lunitti, explica que, ouvindo cada uma das demandas dos Municípios, o caminho prático encontrado foi uma solicitação conjunta, cuja entrega formal deve ser realizada à Superintendência do DNIT, aproveitando agenda que o prefeito de Quatro Pontes, João Laufer, havia obtido. Também haverá uma mobilização envolvendo a bancada paranaense na Câmara.

“Foram apresentadas questões urgentes, urgentíssimas, e precisamos olhar isso de forma firme. Como existe a paralisação das obras e isso afeta a vida econômica e social dos Municípios, nós dentro da Amop, vamos reunir essas informações e faremos um documento principal, com todo o peso que a associação tem”, completou.