BRASÍLIA ? Um dia depois da chegada dos 83 novos pedidos de abertura de inquérito da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o relator dos processos, ministro Edson Fachin, não quis comentar todo o trabalho que terá pela frente. Ele disse, no entanto, que ainda não teve contato com o material, que está acomodado em uma sala trancada, localizada no terceiro andar do tribunal, ao lado do gabinete da presidente, ministra Cármen Lúcia.
Nos próximos dias, Fachin analisará o material para decidir se abre os inquéritos e se retira o sigilo de boa parte do material, como recomendou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A expectativa é de que as decisões do relator não sejam tomadas nesta semana, diante da extensão do material. Dois juízes auxiliares da equipe de Fachin vão ajudá-lo a analisar os documentos.