ORLANDO – Testemunhas descreveram o momento em que um atirador abriu fogo no pista de dança. Uma mãe disse ao canal de TV local WFTV9 que seu filho enviou uma mensagem de texto de dentro do clube dizendo: “Ele está nos cercando por cima e vai nos matar”.
Um atirador deixou cerca de 20 mortos, após abrir fogo dentro de uma boate voltada ao público LGBT em Orlando, na Flórida, na madrugada deste domingo. O autor morreu durante uma troca de tiros com a polícia e cerca de 42 feridos foram levados ao hospital.
Já uma testemunha ocular, Rosie Feba, disse ao jornal “Orlando Sentinel” que sua namorada havia dito que alguém estava atirando, mas ela chegou a pensar que fosse parte da música.
– Ela me disse que alguém estava atirando e todo mundo estava no chão – disse ela. – Respondi que não achava que era real, mas parte da música, até avistar o fogo saindo da arma.
Rosie e sua namorada correram para fora da boate, ajudando um homem que tinha sido baleado. Elas estavam abaladas, mas deixaram o local ilesas.
Outra testemunha, Rob Rick, disse que aconteceu o crime aconteceu às 2h (3h no horários de brasília), a poucas horas do fim da festa. Ele também pensou que os disparos fossem apenas parte da música, até que avistar o fogo saindo de sua arma.
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– Todo mundo estava bebendo o último drinque – disse ele.
Ele estima que mais de cem pessoas ainda estavam dentro da boate. Quando ouviu os tiros, se jogou no chão e se arrastou em direção a uma cabine de DJ.
Um segurança derrubou uma divisória entre que separava a área de livre circulação dos frequentadores de um ambiente exclusivo para trabalhadores, na parte de trás. Com isso, pessoas que estavam no interior da boate conseguiram fugir pelos fundos da boate.
Outra testemunha, Ricardo J. Negron Almodovar, disse à Sky News que ouviu disparos inenterruptos por cerca de um minuto. O FBI disse que o tiroteio é provável que seja terror relacionados.
