Cascavel – Em cima de um caminhão no meio da Rua Europa, no Bairro Morumbi, alunos, pais e professores fizeram na tarde de ontem um protesto pedindo a retomada das obras da Escola Municipal José Teixeira, parada há oito meses.
De acordo com Vilmar de Souza, pai de um aluno e presidente do Conselho Escolar, diversas reclamações e pedidos de retomada das obras já foi feito ao Município, mas até agora não há previsão de quando ela terá fim. “Pelo que sabemos a diretora recebeu uma mensagem no celular dizendo que deve começar em 80 dias. Isso será em agosto, época de eleição e com certeza nada será feito”.
Conforme Vilmar, o reparo mais urgente é de três salas de aula, que estão fechadas. “Os alunos estão amontoados nas salas.Em um espaço que cabe 20 ou 25, tem 50 alunos. Até mesmo a roçada do mato são os pais que precisam fazer”.
A escola tem 600 alunos e foi construída há mais de 30 anos. “Foi orçada em mais de R$ 2 milhões, mas apenas 13% foram feitos. Depois disso a empresa abandonou a obra, deixando inclusive material espalhado por toda escola”.
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O conselheiro Silvio Dias, que também é pai de um aluno, disse que a obra deveria ser concluída ainda no primeiro semestre deste ano. “Se ninguém tomar uma providência, resolver esse problema que já se arrasta há quase um ano, vamos até o Ministério Público. O que não pode é os alunos sofrer por conta do descaso do Município.
Nova licitação
A reportagem de O Paraná entrou em contato com a administração municipal questionando a respeito da retomada da reforma da Escola Municipal José Teixeira. Em nota encaminhada pela Secretaria de Educação, o Município informou que um novo procedimento licitatório será aberto e que já foi encaminhado para o departamento de compras, no início da semana, todo procedimento para abertura do processo. Agora a Secretaria faz a atualização do orçamento e ainda não há previsão para quando a licitação será aberta.
Ainda em nota, a Secretaria estima que as obras devem ser reestabelecidas no segundo semestre deste ano, já que existe saldo financeiro para a obra. O atraso no reinício das obras se deve ao processo burocrático necessário de rescisão de contrato com a empresa Engetecne Construção Civil Ltda., contratada para executar as obras de reforma e adequação e por toda a atualização do orçamento necessário ao novo processo de licitação.
