Cotidiano

Eike Batista recebe visita apenas de advogado na prisão

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Preso desde a última segunda-feira na Penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo de Gericinó, Zona Oeste do Rio, Eike Batista recebeu, até o momento, apenas a visita de um advogado na prisão – o nome dele não foi divulgado. Parentes do empresário ainda não foram ao local – eles têm direito a uma visita extraordinária sem que a carteirinha de visitante seja expedida. As informações são da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap).

Nesta sexta, será oferecido a Eike o mesmo cardápio servido desde o dia em que ele chegou à prisão: arroz ou macarrão, feijão, uma porção de proteína (carne, frango ou peixe), salada, fruta ou doce de sobremesa e refresco. O café da manhã da manhã foi mais uma vez café com leite e pão com manteiga e o lanche, suco e bolo.

JUSTIÇA NEGOU PEDIDO DE LIBERDADE

Na quarta-feira, o juiz Vigdor Teitel negou liminarmente o pedido de liberdade feito pela defesa do empresário Eike Batista. O magistrado substitui o desembargador Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, que está de férias e volta no dia 8 de fevereiro. É Abel quem relata os casos relativos à Lava-Jato no Rio, quando eles estão no TRF-2. O mérito do habeas corpus, uma espécie de julgamento definitivo do pedido no tribunal, deve ser analisado na 1ª Turma Especializada, da qual o desembargador faz parte.

O habeas corpus foi apresentado pelo advogado de Eike, Fernando Martins. O empresário foi um dos alvos da Operação Eficiência, deflagrada na quinta-feira. Ele estava nos Estados Unidos e foi preso quando voltou ao Brasil, na última segunda-feira. Eike teve a cabeça raspada ao dar ingresso no sistema penitenciário.

Eike é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador Sérgio Cabral usando a conta Golden Rock no TAG Bank, no Panama?. Esse valor foi solicitado por Se?rgio Cabral a Eike Batista no ano de 2010, para dar apare?ncia de legalidade a? operac?a?o foi realizado em 2011 um contrato de fachada entre a empresa Centennial Asset Mining Fuind Llc, holding de Batista, e a empresa Arcadia Associados, por uma falsa intermediac?a?o na compra e venda de uma mina de ouro. A Arcadia recebeu os valores ili?citos numa conta no Uruguai, em nome de terceiros mas a? disposic?a?o de Se?rgio Cabral, de acordo com o MPF.