Oadvogado Frederick Wassef, alvo de operação da PF (Polícia Federal) na manhã desta quarta-feira (9), é investigado por ter recebido de forma irregular R$ 2,7 milhões de dinheiro público.
O montante teria sido obtido por meio de contratos realizados entre o escritório da ex-procuradora Luiza Nagib Eluf e a Fecomércio do Rio de Janeiro, segundo a PF.
O esquema é investigado pelo MPF (Ministério Público Federal). Ao todo, 26 pessoas, entre elas 23 advogados e o ex-governador do Rio Sérgio Cabral, foram denunciados.
Frederick Wassef atuou na defesa da família do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) até junho deste ano, quando resolveu se afastar para, segundo ele, não prejudicar o presidente.
A saída de Wassef da defesa dos Bolsonaros ocorreu dias após a prisão de Fabrício Queiroz, investigado por suspeita de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Notícias Relacionadas
CASCAVEL
Vectra furtado em 2009 é recuperado na BR-277, em Cascavel
Um veículo Chevrolet Vectra foi recuperado em uma ação conjunta da equipe ROMU da Guarda Municipal, com a Polícia Rodoviária Federal. As equipes abordaram o motorista no posto da PRF, na BR-277, em Cascavel. Em consulta, foi constatado que o carro estava com alerta de furto/roubo, crime que aconteceu em 2009, em Curitiba. Diante da […]
FISCALIZAÇÃO
Motorista é preso com mais de 700 quilos de maconha em Paranacity
A Receita Federal, em operação conjunta com a Polícia Rodoviária Federal, interceptou uma caminhonete carregada com grande quantidade de tabletes de maconha. A abordagem ocorreu na rodovia PR-463, junto ao trevo que dá acesso à cidade de Paranacity/PR, após trabalho de inteligência da Receita Federal. Segundo o motorista, que viajava sozinho, a carga é proveniente […]
Wassef não está entre os 26 denunciados pelo MPF nesta quarta, mas é alvo de um dos 50 mandados de busca e apreensão autorizados pelo TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).
Cerca de R$ 355 milhões das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e Fecomércio teriam sido desviados.
A força-tarefa da Lava Jato do Rio apurou que essas entidades paraestatais teriam destinado mais de 50% do orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia.
Fonte: Metrópoles
