Opinião

Coluna Juliano Gazola: esperança inabalável

Leia sobre o heroísmo e a esperança inabalável na coluna desta semana

Coluna Juliano Gazola: esperança inabalável

Talvez nem todos saibam sobre as histórias dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial, embora já contada em livros e diversos filmes. O primeiro país invadido foi a Polônia. Sendo dominado em apenas 30 dias. Durante anos, um herói polonês atuava silenciosamente para combater a tirania. Ao ficar sabendo que certo campo de concentração era construído, esse herói se ofereceu para entrar escondido no campo para resgatar seu povo. Ele acreditava que seria capaz de montar todo um esquema para escapar, libertar seu povo para continuar lutando. Assim o fez. Estava dentro de Auschwitz. Em poucas semanas, o herói montou seu esquadrão de espionagem e, diariamente, conseguia informações, comida, remédios e roupas para ajudar os que agonizavam. Durante dois anos, viu uma corrente inesgotável de pessoas morrendo e se desesperando. Lá dentro teve pneumonia, um conflito biológico de medo, medo de perder seu território, medo de invasão, carregado de muita tristeza e perigo de morte. Evidente que esse foi seu cenário diário nos seus últimos cinco anos de vida, lutando contra invasões alemãs e russas, vendo seu território sendo invadido, na base do pânico e medo. No terceiro ano, percebeu que seu plano de fuga em massa jamais aconteceria e, numa noite qualquer, escapou e correu por 1,5 quilômetro sob tiros, guiando-se pelas estrelas. Essas histórias são inspiradoras. Elas nos dão esperança. Como esse herói conseguiu fazer tudo isso? E o que você faz no seu dia a dia para se superar? Heroísmo não significa só ter coragem ou sagacidade, mas ter a habilidade de criar esperança onde ela não existe. De mostrar a possibilidade de um mundo melhor. Porque heróis trazem alguma crença ou causa incrível que permanece inabalável. Hoje estamos tão desesperados por um herói. Não porque as coisas estejam tão ruins, mas porque perdemos a clareza da motivação, nem sequer sabemos o nosso nível de maturidade. Digamos que ela está implorando pelo sinal de wi-fi. A nossa motivação se conecta com maturidade e ações, em movimentos. A maturidade nos leva a fazer bem feito o que precisamos fazer todos os dias. Independente da função, da religião, da condição financeira. As ações diárias é que nos mostrarão de fato coisas importantes em nossa vida. Uma, é o propósito, tão divulgado em livros, palestras e profissionais de palco. Ah, o nosso herói polonês, depois da guerra, foi preso, torturado e condenado e, no último dia de seu julgamento, teve permissão para falar. Então, ele disse: “Tentei viver minha vida de forma que no momento da minha morte eu sentisse alegria, não medo”. Seja você inabalável. Procura por sinal de wi-fi? Só se for para mergulhar no conhecimento. E se o seu herói fosse você? Como se sentiria? Juliano Gazola é fundador da Bioliderança® no Brasil, business executive coach, reprogramador biológico Siga minha página no Instagram @jggazola