Após reunião virtual extraordinária realizada nesta quinta-feira (26), o G-20 (Grupo dos 19 países mais ricos do mundo), do qual o Brasil faz parte, emitiu uma declaração afirmando que os países “estão determinados a não poupar esforços” para proteger vidas, salvaguardar empregos e a renda das pessoas, restaurar a confiança e preservar a estabilidade financeira, minimizar interrupções do comércio e nas cadeias de suprimentos globais, prestar ajuda a todos os países que precisem de assistência e coordenar medidas de saúde pública e financeiras.
Ficou acordado que ministros da Saúde dos países-membros trocarão informações para “compartilhar as melhores práticas nacionais” e “desenvolver um conjunto de ações urgentes” contra a pandemia. E os governos se comprometeram a aumentar o financiamento de pesquisa e desenvolvimento para vacinas e medicamentos, alavancar tecnologias digitais e fortalecer a cooperação científica internacional para que o mundo esteja mais preparado para responder a possíveis surtos de doenças, como a covid-19.
Economia
Os países do G20 informaram que estão investindo US$ 4,8 trilhões na economia global como parte de medidas econômicas e fiscais específicas para combater os impactos sociais, econômicos e financeiros da pandemia. Contudo, quase metade desse valor é dos Estados Unidos. O país está prestes a aprovar uma lei emergencial que vai injetar US$ 2,2 trilhões na economia americana.
Os líderes afirmaram que o fluxo transfronteiriço de suprimentos médicos vitais, produtos agrícolas essenciais e outros bens e serviços será garantido.
“As medidas de emergência destinadas a proteger a saúde serão específicas, proporcionais, transparentes e temporárias”, informaram.