Brasília – Em entrevista coletiva na tarde dessa terça-feira (14), o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, anunciou algumas medidas do governo federal para tentar diminuir as filas de espera pelas aposentadorias nos postos do INSS. Dentre as ações adotadas está a convocação de cerca de 7 mil militares da reserva, de forma temporária, para ajudar a dar vazão aos processos previdenciários.
Atualmente, cerca de 2 milhões de beneficiários aguardam para ter seus pedidos de aposentadoria tramitados.
Segundo o secretário, os militares atuarão nos postos de atendimento e a meta é resolver o problema no prazo de seis meses. Dessa forma, deixarão livres os técnicos do INSS, que poderão se dedicar à análise e à agilização dos processos.
A medida foi fruto de uma reunião que Marinho teve ontem com seu chefe, o ministro Paulo Guedes. O próprio presidente Jair Bolsonaro já havia adiantado pela manhã o uso dos militares nos postos do INSS. “Ele [Marinho] pretende contratar, a lei permite servidores ou militares da reserva pagando 30% a mais do que ele ganha para a gente romper essa fila que aumentou muito por ocasião da tramitação da reforma da Previdência”, disse o presidente.
Além do aumento de pedidos, uma falha no sistema do INSS agravou o problema. Pedidos como licença-saúde ou maternidade continuam no mesmo pacote das análises mais complexas, que incluem cálculo de tempo de serviço, entre outras questões.