Brasília – O Ministério da Saúde divulgou ontem (23) a recomendação de aplicação da segunda dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para os idosos com mais de 80 anos. A aplicação deve ser feita quatro meses após a primeira dose de reforço e a orientação é que o imunizante seja preferencialmente da Pfizer.
O Ministério reforçou que há doses suficientes da Pfizer para aplicação neste grupo de idosos e que além dessa, que as vacinas da Janssen e AstraZeneca também podem ser utilizadas na aplicação da segunda dose de reforço, independentemente do imunizante anterior. Desde dezembro, o ministério já orientava a aplicação de uma dose de reforço apenas para as pessoas maiores de 18 anos imunossuprimidas. Com a nova informação, a pasta amplia o público-alvo para este novo esquema vacinal.
Redução mortes
A OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgou também na quarta-feira (23) uma perspectiva melhor diante da pandemia. As mortes da Covid-19 diminuíram 23% na semana passada, com 32.959 óbitos declarados, o número mais baixo desde março de 2020, informou nesta quarta-feira (23) a OMS (Organização Mundial da Saúde).
No continente americano morreram 8,8 mil pessoas que testaram positivo para o vírus, ou seja, 42% a menos do que na semana anterior. Na Europa, África e Sul da Ásia, a queda ficou próxima de 20%, com 14 mil mortes nas três regiões. No Oriente Médio, morreram mil pessoas (menos 38%) e só na Ásia oriental houve aumento de 05%, com quase 7 mil mortes.
Os países onde morreu o maior número de pessoas com Covid-19, entre 14 e 20 de março, foram a Rússia e os Estados Unidos, com cerca de 3,6 mil óbitos, seguidos do Brasil com 2,2 mil, Coreia do Sul com 2 mil e a China com 1,9 mil. Desde o início da pandemia houve, pelo menos, 470 milhões de casos de infecção e morreram mais de 6 milhões de pessoas que estavam infectadas com a Covid-19.
Dos casos detectados na semana passada, 99,8% foram provocados pela variante Ômicron, que se tornou dominante desde que foi encontrada em novembro de 2021, por ser mais contagiosa do que a anterior Delta.
A OMS também informou que uma subvariante da Ômicron, a BA.2, se tornou predominante e foi observada em quase 86% dos casos diagnosticados. Vários casos detectados combinam as variantes Ômicron e Delta. A OMS explica que se trata de um fenômeno natural e que não há provas de que estejam associadas a casos mais graves de Covid-19.