Santa Tereza do Oeste tem experimentado dias difíceis quando o assunto é segurança pública. Município com pouco mais de 13 mil moradores, o que antes era uma cidade pacata agora precisa conviver com situações de violência e intranquilidade. A mais recente ocorreu no cemitério da cidade, provocada pela ação de vândalos.
Há anos, o destacamento da Polícia Militar conta com quatro policiais que se revezam em duplas. Portanto, a segurança cotidiana é garantida por dois policiais militares para atender a uma cidade com mais de 13 mil habitantes.
A depredação no cemitério gerou revolta por parte da população. Picoli questiona os investimentos feitos pela atual gestão no sistema de monitoramento, considerado ineficiente. Os recursos investidos são da ordem de R$ 1,5 milhão. “As câmeras instaladas para ao menos garantir uma sensação de segurança, foram destruídas”, comenta o vereador.
Vandalismo frequente
Quando não destroem as câmeras, os vândalos subtraem flores e outros objetos deixados pelos familiares para homenagear seus entes queridos. Nem mesmo as lápides são poupadas. “É preciso dar um basta nessa situação. A comunidade já está cansada de pedi providências e de não ser ouvida pelo governo municipal”. Conforme Marcelo Picoli, medidas mais severas precisam ser adotadas.
Recentes notícias vinculadas na imprensa falam em 200 câmeras monitorando Santa Tereza do Oeste. Entretanto, falta veracidade em algumas informações, conforme o vereador. “Muitas câmeras não funcionam. No distrito de Santa Maria, estão desligadas. O sistema de monitoramento da rodoviária chegou a ficar 30 dias sem funcionar e a PM sequer ter acesso às imagens em tempo real. Além do mais, as câmeras são de baixa qualidade de imagem”, aponta Marcelo Picoli.
Sem apoio dos vereadores
“A situação é lamentável. Tentei implantar uma CPI para questionar a eficiência desse sistema de monitoramento que é péssimo e não funciona”, enfatiza o vereador. “A maioria dos vereadores votaram contra e reprovaram a CPI, assim como fizeram com outras que tentei implantar e nunca obtive respaldo. Curiosamente, a única CPI implantada foi a que tentaram cassar o meu mandato”, recorda. Picoli considera estranho um a postura dos vereadores em votar contra a CPI, dando as costas para o bem-estar comum da população, que só exige o que lhes é de direito. “Afinal, pagam impostos para ter no mínimo condições de trafegar com tranquilidade pelas ruas do município”.
Fonte: Assessoria