A atleta Amanda Prado de Amorim de 19 anos, que morreu em um acidente no bairro Canadá em Cascavel na madrugada desta sexta-feira (12), pode ter sido morta por engano.
Segundo informações extraoficiais, a jovem estava de garupa com uma amiga indo para casa acompanhadas de outro amigo em uma segunda moto quando começaram a ser perseguidas por dois homens num veículo Chevrolet Kadett com placa de Santa Tereza do Oeste. Os homens gritavam chamando por “Alisson” durante a perseguição o que leva a crer que os homens buscavam por outra pessoa.
Amanda estava numa Yamaha YBR com a amiga Érica Cristina de Oliveira também de 19 anos. As duas seguiam pela Rua Marechal Rondon quando foram atingidas na traseira pelo veículo. Com a batida violenta, Amanda foi parar embaixo do veículo e foi arrastada por aproximadamente 50 metros.
Érica Cristina de Oliveira de 19 anos que estava com Amanda teve ferimentos moderados e foi internada na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento).
“Ela vai deixar só saudade”
Em entrevista aos órgãos de imprensa, o pai de Amanda, inconformado com a morte da filha disse que estava em casa por volta das 3h quando recebeu a notícia da morte da filha que estava retornando para casa acompanhado por um amigo em outra motocicleta. O amigo tentou despistar os perseguidores sem sucesso.
O pai pede por Justiça e lamenta a morte precoce da filha. “Ela estudava, pois queria ser agente da PRF e já se preparava para isso. Não tem explicação a dor que estou sentido, só quem perde e é pai pode entender”, finaliza emocionado o pai de Amanda.
A Delegacia de Homicídios investiga o crime e já identificou os dois homens que estavam no carro. Eles podem responder por homicídio com dolo eventual – quando assume o risco de matar. A Delegada Raísa Vargas da Delegacia de homicídios se pronunciou sobre o caso, segundo ela o acidente e o homicídio praticado na direção de veículo automotor é culposo, pois o motorista não teve o objetivo de matar, mas imprudência. A pena para esta infração da lei é de 2 a 4 anos de prisão.