Cascavel – Com a possibilidade de prorrogação, em pelo menos mais um mês nas obras da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel), o alívio tão esperado na carceragem da 15ª SDP (Subdivisão Policial) em Cascavel, e nas demais unidades da região, fica ainda mais distante.
O principal problema são as constantes tentativas de fuga na unidade, como a ocorrida na quarta-feira, quando os presos arrombaram dois portões internos da carceragem.
O local, construído há mais de 30 anos, foi projetado para abrigar, no máximo 132 pessoas e na quarta-feira, quando houve a última atualização do sistema do Depen (Departamento de Execução Penal), havia lá dentro 524 detentos.
Para tentar desafogar o famoso “barril de pólvora”, ontem 15 presos foram transferidos da carceragem para a PEC, mas mesmo assim a cadeia abrigava até o fechamento desta edição 512 pessoas.
A diferença nos números, segundo a assessoria de imprensa do Depen, seriam as pessoas que foram presas durante a madrugada. A assessoria citou “haver falhas” no sistema e, por isso, algumas vezes há uma diferença maior nos números e que os dados têm um prazo de até dois dias para serem compilados.
Já a solução definitiva para o problema parece estar um pouco mais distante. Conforme divulgado ontem na edição do Hoje, a empresa Servo Construções Ltda. deve pedir nos próximos dias a prorrogação do prazo inicial, que era de 180 dias, a contar de 10 de dezembro do ano passado.
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Mas conforme o engenheiro da PRED (Paraná Edificações), Gilnei Luiz dos Santos, ainda não há nenhuma novidade sobre a construção. “Não recebemos nenhum tipo de solicitação de projeto, de obras, de nada nesse sentido”.
Em janeiro, o Governo do Estado destacou que as obras devem iniciar ainda em 2016 e que assim que os presos da delegacia atual forem transferidos para a PEC, a estrutura do “cadeião” será demolida.
