Educação

Sérgio Timerman foi um dos palestrantes no encerramento do Comuopar

Ele é diretor nacional de Medicina e Ciências da Saúde da Laureate e decano da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi

Sérgio Timerman foi um dos palestrantes no encerramento do Comuopar

O 3º Comuopar – Congresso Médico Universitário do Oeste do Paraná – Internacional chegou ao fim no último sábado (17). Foram três dias repletos de aprendizados, tendo como tema “Os Desafios da Medicina de Emergência no Brasil”. Mantendo o nível dos demais dias, o encerramento contou com grandes referências da Medicina, entre eles o diretor nacional de Medicina e Ciências da Saúde da Laureate International Universities e decano da Escola de Medicina e Ciências da Saúde da Universidade Anhembi Morumbi, Sérgio Timerman.

“O que podemos esperar das novas diretrizes de emergências cardiovasculares e ressuscitação?” foi o tema abordado por Timerman, que falou sobre as diretrizes em vigor, do ano de 2015, e das que vão mudar em breve. “É importante que o futuro médico esteja atento a essas mudanças. Nossos profissionais da saúde precisam treinar, precisam estudar. Hoje, nós temos várias ferramentas científicas que oferecem essa atualização”, explica.

Timerman é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Fundação Universitária do ABC, tem residência médica pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e doutorado em Cardiologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Questionado sobre a escolha dessa área, não titubeou: “Escolhi porque sou louco (risos). São áreas maravilhosas. A emergência, a ressuscitação, a cardiologia são coisas que pratico há 37 anos e que quero morrer praticando”.

Outro palestrante que repassou seus conhecimentos aos quase 650 congressistas foi Gustavo de Campos Rocha, médico militar. Ele já atuou em grandes missões, entre elas a Missão de Paz da ONU no Haiti. “Foi um choque chegar ao local. Fizemos cursos, aprendemos a lidar com diversos equipamentos, porém, em campo, o cenário era de escassez de recursos. O médico brasileiro tem uma capacidade de adaptação e flexibilidade que é impressionante. Lá eu não tinha maca, bomba difusora, drogas, eu só tinha eu, meu enfermeiro, minha ambulância. Passei a valorizar coisas que às vezes não valorizamos na faculdade, como desenvolver a empatia, a importância da medicina preventiva, além da necessidade de não perder a capacidade de me flexibilizar. É uma experiência que não vou esquecer nunca mais. Lembro de tudo com muita clareza e tenho muito orgulho por ter participado”.

Completaram a manhã de palestras os profissionais: João Pedro Câmara Filho, com a palestra “Suporte Avançado de Vida: Abordagem e Transporte do Paciente Grave”; e Jacques Cassidori Couto, com a fala “A História da Medicina de Emergência no Brasil”.

O congresso

Organizado pelo Camera (Centro Acadêmico de Medicina Rui Almeida) e pelo curso de Medicina do Centro Universitário FAG, o Comuopar teve como objetivo aprofundar o conhecimento adquirido nas aulas da grade curricular e permitir aos acadêmicos e aos profissionais da área da saúde maior contato com a prática diária que acontece dentro dos ambientes hospitalares e pré-hospitalares, para melhor aprendizado e formação profissionalizante. “Meu agradecimento a todo o Centro Acadêmico, que se envolveu, se dedicou. Nada disso seria possível sem a entrega de cada um. Estou muito feliz por termos realizado um evento de tanta qualidade e que cresce a cada edição”, falou, no encerramento, a presidente do Camera, Sara Naomi Shimabukuro.