Cotidiano

Saúde reforçada na fronteira: Grupo se arma contra dengue e coronavírus

O novo calendário de reuniões deve ser divulgado nos próximos 15 dias.

Foz do Iguaçu – O GT Itaipu-Saúde (Grupo de Trabalho Itaipu-Saúde) voltará a se reunir neste mês de março. As atividades do grupo foram temporariamente interrompidas em novembro para o desenvolvimento de um novo planejamento, voltado principalmente para o aumento da efetividade de suas ações. O novo calendário de reuniões deve ser divulgado nos próximos 15 dias.

A gestão do GT Itaipu-Saúde é binacional, compartilhada pelas margens brasileira e paraguaia da Itaipu – que financia, promove e apoia todas as atividades do grupo. “Em nenhum momento a empresa pensou em acabar com o GT, mas apenas em promover um rearranjo com o objetivo de torná-lo ainda melhor”, explica o novo gestor brasileiro do GT Itaipu-Saúde, o diretor de Coordenação da Itaipu, general Luiz Felipe Carbonell.

A principal mudança está na operacionalização do GT Itaipu-Saúde, que não será mais feita pelo PTI (Parque Tecnológico Itaipu), mas pela Fundação Itaiguapy, administradora do Hospital Ministro Costa Cavalcanti. “A Fundação Itaiguapy possui experiência, estrutura e capacidade para tornar os resultados do GT ainda melhores.”

Segundo Carbonell, entre as prioridades na retomada das atividades estão a colaboração no combate ao surto transfronteiriço de dengue e no estudo de estratégias sobre a possível chegada do coronavírus à região. “O combate a epidemias é feito via articulação com as autoridades competentes dos três países, por meio de ações conjuntas e coordenadas que alcançam resultados mais efetivos.”

O GT Itaipu-Saúde

Formado por profissionais da área de saúde do Brasil, do Paraguai e da Argentina, sob a coordenação da Itaipu Binacional, o GT Itaipu-Saúde foi constituído em 2003 com o objetivo principal de colaborar para o fortalecimento das políticas públicas de saúde na região da Tríplice Fronteira.

O Grupo possui regimento próprio e suas ações são baseadas na integração e na cooperação entre os países vizinhos, contribuindo para a promoção, a prevenção e a vigilância da saúde, com foco no enfrentamento de problemas prioritários em sua área de influência direta, que abrange cerca de 1,5 milhão de habitantes.