Educação

SAS apresenta cinco técnicas de interpretação de texto

Veja cinco boas práticas de interpretação de texto

Nos dias 3 e 10 de novembro uma parcela dos estudantes de todo o País estará com as atenções totalmente voltadas ao Enem. Como, em geral, testes tendem a gerar nervosismo nas pessoas, o SAS Plataforma de Educação faz um alerta sobre a importância da interpretação de texto para se ter um bom desempenho nessa e em outras provas.

“No Enem, não ganha melhor nota o aluno que encerra o teste em menos tempo, mas sim aquele que acerta mais questões e tem boa avaliação na redação. Então, o estudante não deve ter pressa para deixar a sala de aula”, ressalta Vinícius Beltrão, Especialista de Ensino e Inovações Educacionais. “Um ponto fundamental é ler com atenção a pergunta e as alternativas, além de observar figuras, tabelas e gráficos que complementam a questão, antes de resolver a situação-problema”.

A seguir, Beltrão sugere cinco boas práticas de interpretação de texto, que podem ser aplicadas nos estudos e/ou nos dias do Enem 2019:

Ter foco

O Enem possui uma infinidade de textos e, no geral, são bem longos. Então, é muito importante que, no momento do estudo ou da prova o aluno não perca tempo com distrações. Assim, terá mais tranquilidade para ler as perguntas e as alternativas antes de resolver as questões. Isso tende a contribuir para entender corretamente o que é solicitado.

Grifar os pontos mais importantes

É recomendado ainda que, ao longo da leitura de perguntas, enunciados ou alternativas de respostas, o estudante adote o hábito de grifar os pontos mais importantes dos textos apresentados. Assim, a retomada da questão ficará mais fácil, no momento de efetivamente respondê-la.

Atentar-se à referência bibliográfica do texto

Saber a fonte do conteúdo tende a auxiliar o estudante a lembrar de informações adicionais que podem ajudar na hora de interpretar o texto e responder a questão. Isso porque muitas fontes são tendenciosas, de alguma forma.

Prestar atenção aos verbos

Textos com muitos verbos no imperativo e no subjuntivo tendem a ter um forte apelo persuasivo e te convencer a comprar a ideia. Enquanto isso, conteúdos no indicativo costumam seguir um viés mais informativo e manter a neutralidade. É preciso, ainda, ter especial atenção aos verbos de comando, como marcar, assinalar, comentar, escolher, transcrever ou citar, para não fugir da proposta da questão.

Ser crítico

Fazer uma leitura crítica, questionando as ideias colocadas no texto, pode ser um ótimo exercício para desmascarar distratores, ou seja, aquelas famosas “pegadinhas”, incluídas no texto para tentar distrair o aluno. Dessa forma, é importante que o estudante sempre questione por que algo está sendo dito.