Esportes

Pequena gigante no sul-americano

A atleta foi convocada para integrar a seleção brasileira na categoria pré-infantil

Pequena gigante no sul-americano

A ginasta cascavelense Sthefany Beatriz Popoaztki, de 9 anos, conseguiu um feito inédito durante a Seletiva de Ginástica Rítmica disputada no Rio de Janeiro. Competindo com atletas do Brasil inteiro, ela mandou muito bem nas séries e foi convocada para integrar a seleção brasileira na categoria pré-infantil, que disputará de 22 a 28 de outubro o Campeonato Sul-Americano em Lima, no Peru.

A notícia da convocação chegou no início da noite de terça-feira (9) e foi muito comemorada pela atleta e pela técnica Margarete de Oliveira. Sthefany vai representar o País nos aparelhos corda, arco e mãos livres.

“A expectativa é a melhor possível. A Sthefany fez uma ótima seletiva, agora vamos intensificar os treinamentos e fazer alguns ajustes nas séries”, avaliou a técnica.

O caminho pela frente é árduo, de muito trabalho e dedicação. São pelo menos cinco horas e meia de treinamento diário e com campeonatos importantes pela frente. “Antes do Sul-Americano temos pela frente o Campeonato Brasileiro, de 2 a 6 de outubro, em Brasília, e na sequência vem a competição no Peru, então vamos treinar muito mais do que já treinamos para conseguir representar bem Cascavel e o Brasil nas competições”, disse a técnica Margarete de Oliveira.

Vaquinha para despesas

O custo das viagens e das estadas nos locais de competição é outro obstáculo que as meninas da GR têm que ultrapassar. Até agora as responsáveis pela ginástica rítmica de Cascavel aguardam o chamamento publico para recebimento de verba para custear as despesas, que vêm sendo bancadas pelos pais das ginastas.

Assim como outras modalidades, a ginástica rítmica aguarda um posicionamento da Secretaria de Esportes. “O chamamento será feito para recebimento a partir de agosto, mas até agora nada chegou até mim. Vou verificar com o secretário Ricardo Bulgarelli em que pé estão esses encaminhamentos”, disse o diretor de Esportes, Daniel Scalco.

Além das despesas com a seletiva no Rio de Janeiro, que não foram poucas pois as meninas ficaram cerca de uma semana competindo, os pais terão de bancar os custos para o Campeonato Brasileiro em Brasília e o Sul-Americano em Lima, no Peru, caso a tão esperada verba não seja liberada.

A técnica Margarete de Oliveira está apelando para empresas ou mesmo pessoas físicas que tenham possibilidade para tentar ajudar a modalidade, até vaquinha entre os desportistas ela está se propondo a fazer. “Se alguém tiver interesse, nós temos projetos de patrocínio e, além disso, vamos fazer uma vaquinha online para auxiliar os pais, já que os custos são altos para a família arcar sozinha”, concluiu.