Política

Pecúlio: condenados ex-secretário e empresários

Foz do Iguaçu – O ex-secretário de Tecnologia da Informação de Foz do Iguaçu Melquizedeque da Silva Ferreira Correa Souza, empresários e ex-servidores da prefeitura foram condenados por crimes de falsidade ideológica, corrupção e contra a lei de licitações. A sentença foi publicada ontem. O juiz da 3ª Vara Federal, Pedro Carvalho Aguirre Filho, absolveu 11 dos 19 réus de uma das oito ações penais desmembradas da Operação Pecúlio, da Polícia Federal.

Nesta ação, Melquizedeque – que é delator – foi condenado por crime contra a lei de licitações e por corrupção passiva. Ele foi absolvido do envolvimento em outros seis fatos pelos mesmos crimes e dois por advocacia administrativa. A pena somada é de dois anos e oito meses de reclusão, dois anos de detenção e multa de R$ 31,5 mil a ser cumprida inicialmente em regime aberto. A prisão foi convertida em prestação de trabalho à comunidade.

Melquizedeque é considerado pelo MPF (Ministério Público Federal) um dos principais articuladores de um suposto esquema de corrupção na administração municipal liderado pelo ex-prefeito Reni Pereira. Melquizedeque foi preso na primeira das seis fases da Operação Pecúlio, deflagrada em abril de 2016.

Em outra sentença publicada ontem, o empresário e ex-servidor Luís Carlos Kossar foi condenado por falsidade ideológica e crime contra licitação e absolvido da acusação de corrupção passiva. Seu sócio Alcides Rogério de Moura foi condenado duas vezes por falsidade ideológica e uma por crime contra a lei de licitações.

Outro condenado e que também assinou acordo de delação premiada é o empresário Nilton João Beckers, por corrupção ativa. Segundo o MPF, ele ofereceu dinheiro ao ex-secretário de TI para que interferisse na aprovação e execução de um loteamento. Os condenados devem recorrer.