Política

Paraná e Hungria querem estreitar laços econômicos e culturais

O Paraná e a Hungria querem estreitar ainda mais as relações econômicas, tecnológicas e educacionais. A governadora Cida Borghetti recebeu nesta segunda-feira (5), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o novo embaixador da Hungria no Brasil, Zoltán Szentgyörgyi, que assumiu o posto há dois meses.

“É uma oportunidade para trocarmos experiências e discutirmos novas parcerias”, disse a governadora. “Queremos avançar nas relações com o país que tem sido parceiro do Paraná em vários projetos importantes, como o de revitalização do Rio Belém”, acrescentou.

Em dezembro de 2017, o Governo do Paraná, a Prefeitura de Curitiba e o governo húngaro firmaram convênio para iniciar ações de revitalização do rio, o único 100% urbano da Capital. O grupo de trabalho foi coordenado pela governadora e o plano de recuperação está a cargo de alguns órgãos, como Secretária de Estado do Meio Ambiente, Sanepar e Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano do Curitiba (Ippuc).

AMPLIAÇÃO 

De acordo com o embaixador, há sete anos a Hungria dá uma atenção especial ao continente sul-americano, em especial ao Brasil e ao Paraná, que sempre acolheram o país. “Por isso, neste ano em que registramos aumento de 18% nas nossas exportações para a nação brasileira, temos planos de expandir as relações, especialmente nas áreas da agricultura, em que o Paraná se destaca, e de pesquisa científica”.

EDUCAÇÃO 

Na reunião, também foi discutido o intercâmbio entre estudantes brasileiros e paranaenses na Hungria. O país oferece todos os anos 250 bolsas de estudo para alunos brasileiros, financiadas pelo governo húngaro. No Paraná, por enquanto, há parcerias com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), Unicuritiba e Universidade Positivo.

Nesta segunda-feira (5), no período da tarde, Szentgyörgyi e sua comitiva terão uma reunião com a equipe da Secretária de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para tratar a expansão do intercâmbio de estudantes do Estado. “Além disso, também queremos tentar introduzir aqui a língua e a cultura húngaras”, afirmou o professor Ferenc Pál, da Universidade Eötvös Loránd, que acompanhou a reunião.