Cotidiano

O “Vizinho Solidário” traz sensação e mais segurança de fato

Em entrevista ao O Paraná, Clovis Petroceli, presidente do Conseg, contou que a ideia do programa é ter um bom relacionamento entre vizinhos e por meio desse elo, cada família fica com o compromisso de se preocupar com o morador da casa ao lado, gerando assim uma sensação de segurança

O “Vizinho Solidário”  traz sensação e mais  segurança de fato

Cascavel – Com mais de 2,5 mil residências cadastradas, o projeto “Vizinho Solidário”, criado pelo Conseg (Conselho Comunitário de Segurança de Cascavel), tem contribuído de forma significativa no combate à criminalidade nos bairros. O projeto conta com o apoio e parceria dos órgãos de segurança pública como a Polícia Militar, Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal, entre outros.

Em entrevista ao O Paraná, Clovis Petroceli, presidente do Conseg, contou que a ideia do programa é ter um bom relacionamento entre vizinhos e por meio desse elo, cada família fica com o compromisso de se preocupar com o morador da casa ao lado, gerando assim uma sensação de segurança.

Petroceli contou que o Conseg, juntamente com os órgãos de segurança pública, faz reuniões nos bairros para ouvir as demandas e necessidades dos moradores. Após o encontro, é formada uma célula, o morador adquire a placa de identificação do projeto, com o número da Polícia Militar, e a população começa a interagir e fortalecer o elo que amplia os mecanismos de segurança comunitária.

MONITORAMENTO

Além das placas em frente às residências, as câmeras de monitoramento são ferramentas que auxiliam de forma significativa no combate ao crime, especialmente de roubo e furto.  O presidente do Conseg destacou os bons resultados que o projeto tem colhido ao longo dos últimos anos em que o projeto foi desenvolvido. “Onde foi implantado o projeto, os furtos caíram em torno de 80 a 90%. O Country, por exemplo, é um dos bairros que registrou queda no número de crimes”, contou Petroceli.

A pandemia de Covid-19 fez com que as reuniões presenciais fossem suspensas, mas com o avanço da vacinação e redução no número de casos e mortes, os encontros deverão ser retomados. Além disso, o conselho está viabilizando um aplicativo para facilitar e agilizar o repasse das denúncias aos órgãos de segurança pública. O projeto está em fase inicial, mas a expectativa é de que ele seja finalizado em pouco mais de um ano.

 

Consegue faz alerta sobre contratações para ‘delivery’

 

O Conseg (Conselho Comunitário de Segurança de Cascavel) vem reforçando o alerta para as empresas que utilizam o modelo de entregas “delivery”, para que não contratem pessoas (motoboy) que possuem motocicletas irregulares, principalmente barulhentas em razão da adulteração no escapamento.

Para exercer a profissão de “motoboy” é necessário o preenchimento de uma série de requisitos, devendo o motociclista portar autorização do Município (Transitar) para o exercício da atividade. O empregador que contrata um “motoboy” irregular está sujeitando-se à sanção relativa à segurança do trabalho prevista no artigo 201 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), conforme determina a Lei Federal 12.009/09.

Além de verificar a autorização municipal, o contratante deve observar se a motocicleta não foi adulterada, principalmente pela substituição do cano de escape, deixando a moto “barulhenta”. O barulho emitido pelas motos tem sido um problema no município, atrapalhando do sossego de várias pessoas, principalmente, crianças, idosos e portadores de enfermidades.

 

Conscientização

O Conseg também pede o apoio para as empresas que atuam no ramo de peças para motos, para que façam uma campanha de conscientização junto aos clientes para trocarem os escapamentos barulhentos por originais, pois as fiscalizações devem ser mais frequentes.  Petroceli reforça que quando o empregador contrata uma pessoa que tem motocicleta barulhenta, o nome da empresa fica associado a esse entregador. Assim, o pedido é que sejam verificados todos os requisitos necessários antes de qualquer contratação.

Redação – Paulo Eduardo