Saúde

Londrina estabelece uso obrigatório de máscaras

Além do uso das máscaras, os cidadãos não podem descuidar da higienização correta das mãos

Londrina estabelece uso obrigatório de máscaras

A partir desta quarta-feira (15), a população londrinense deve se atentar para o uso obrigatório de máscaras quando estiver fora de casa. A intenção é que o acessório ajude a proteger todos da COVID-19 e permita uma abertura gradual de alguns segmentos da sociedade.

Para isso, os cidadãos devem usar as máscaras de tecido no transporte coletivo, durante as atividades laborais, na prestação de serviços, no comércio, em atividades realizadas em ambiente fechado e para adentrarem em qualquer prédio público como, por exemplo, na sede da Prefeitura de Londrina.

Além do uso das máscaras, os cidadãos não podem descuidar da higienização correta das mãos e de áreas de contato (como maçanetas, corrimão, telefones, computadores e móveis) e da etiqueta social ao tossir ou espirrar (cobrindo o nariz e a boca com um lenço descartável ou com o braço).

Segundo o prefeito Marcelo Belinati, o uso obrigatório das máscaras faz parte das medidas de proteção da população contra o coronavírus e das recomendações dadas pelos médicos e especialistas do Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COESP), sendo que as pessoas que a utilizarem terão 98% de chances de estarem protegidas. “É uma máscara de pano, de contenção, que as pessoas podem fazer em casa. Quem não estiver usando, não poderá entrar no ônibus, no mercado, nas farmácias e quando retornar as atividades dos prédios públicos também não poderá entrar neles. Essa é uma maneira de protegermos nossa saúde e das pessoas que amamos”, disse.

As máscaras sugeridas para o uso obrigatório seguem a Norma Informativa do Ministério da Saúde n.º 3/2020 que pode ser acessada clincando aqui. Segundo o médico pneumologista Alcino Cerci, professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e representante do Conselho Regional de Medicina (CRM), em Londrina, aplicando-se as recomendações dos membros do COESP, de forma precoce, foi possível “achatar” a curva da contaminação de COVID-19 e controlar a situação da contaminação na cidade.