Opinião

Informe da redação: Vacinação nas cidades, alívio de 17,3 bilhões vetado e os planos de Biden

Vacinação nas cidades, alívio de 17,3 bilhões vetado e os planos de Biden para os Estados Unidos

Informe da redação: Vacinação nas cidades, alívio de 17,3 bilhões vetado e os planos de Biden

E a vacina? Calma!

Embora as prefeituras já estejam de prontidão, até com espaços armados para iniciar a vacinação na próxima quarta-feira, é bom segurar um pouco os ânimos. Primeiro, porque o lote que chega agora é minúsculo perto do público a ser vacinado. Para todo o Paraná, são 100 mil doses, média de 250 por cidade (claro que não será essa a divisão!), e o que vier é para profissionais que estão na linha de frente no combate à covid-19, ou seja, mais fácil seria imunizá-los dentro dos próprios hospitais onde trabalham… Além disso, ainda não há previsão para uma nova remessa. Contudo, é bom esclarecer que a data “20 de janeiro” foi dada pelo ministro Eduardo Pazuello a prefeitos. Ao governo do Estado do Paraná, por exemplo, nada havia de oficial até o fim dessa sexta, e a previsão se mantinha: “até o fim de janeiro”.

 

Alívio vetado

O presidente Jair Bolsonaro vetou um alívio de R$ 17,3 bilhões nas dívidas de estados e municípios com organismos multilaterais (como Banco Mundial e BID) e despertou a ira de secretários de Fazenda, que estão com os cofres apertados e viam na medida um jeito de manter boa nota na classificação de risco do Tesouro. A avaliação é que o veto à lei que renegociou a dívida dos governos regionais prejudica quem fez o ajuste, enquanto os estados superendividados que aderirem ao Regime de Recuperação Fiscal continuarão tendo acesso ao benefício.

 

Plano de Biden

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, pedirá um plano de US$ 1,9 trilhão para ajudar os americanos a resistir ao choque econômico da pandemia do coronavírus e injetar mais dinheiro em testes e distribuição de vacinas, de acordo com altos funcionários da administração. Biden planeja estabelecer prioridades relacionadas à pandemia para os primeiros dias de seu governo. Ele toma posse no dia 20.

 

Plano de Biden II

Biden pedirá ao Congresso que apoie uma rodada de pagamentos diretos de US$ 1.400 por pessoa para a maioria das famílias, um suplemento de seguro-desemprego de US$ 400 por semana até setembro, aumento das férias pagas e aumentos no crédito tributário infantil. A ajuda para famílias representa cerca de metade do custo do plano, com grande parte do restante indo para a distribuição de vacinas e governos estaduais e locais.