Saúde

Governo quer gastar R$ 140 milhões em máscaras e insumos contra coronavírus

O objetivo é reforçar os estoques da rede de saúde e evitar um cenário de falta desses materiais no mercado em um contexto em que cresce a busca por máscaras de proteção.

Brasília – O Ministério da Saúde pretende investir cerca de R$ 140 milhões na compra de máscaras, toucas, luvas e outros insumos como medicamentos em caso de necessidade devido ao novo coronavírus. O objetivo é reforçar os estoques da rede de saúde e evitar um cenário de falta desses materiais no mercado em um contexto em que cresce a busca por máscaras de proteção.

“Será a primeira vez que o ministério faz uma aquisição dessas num volume considerável”, disse o secretário-executivo do ministério, João Gabbardo dos Reis. Ele explica que, em geral, esses itens não costumam ser fornecidos pelo ministério. A responsabilidade por adquirir cabe aos hospitais.

O volume total de produtos a serem adquiridos não foi informado. A lista é composta por cerca de 20 itens, a maioria equipamentos de proteção individual, usados por profissionais de saúde durante atendimentos.

“Se não for necessário para o coronavírus, vamos distribuir para os hospitais e Santas Casas, de maneira de que não vamos ter desperdício”, diz.

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o cálculo de gastos de R$ 140 milhões foi feito considerando uma situação “intermediária” de necessidade de saúde diante de uma possível entrada do coronavírus no Brasil. O cálculo mínimo era de R$ 80 milhões. Já o máximo, em caso do que ele define como uma “epidemia generalizada”, seria de R$ 500 milhões.

Até ontem à tarde, o Brasil monitorava 11 casos suspeitos da doença, sem nenhuma confirmação.