Economia

Estresse global e saída de Mansueto agitam mercado

As atenções se voltaram para o aumento de novos casos do coronavírus na China e nos Estados Unidos, em meio ao processo de reabertura de ambas as economias

São Paulo – O temor de uma nova onda de infecções do novo coronavírus pressionou a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, nesta segunda-feira (15), que encerrou o pregão com queda de 0,45%, aos 92.375,52 pontos. O estresse global também influenciou o dólar, que fechou com alta de 1,98%, cotado a R$ 5,1422, maior nível desde 2 de junho.

As atenções se voltaram para o aumento de novos casos do coronavírus na China e nos Estados Unidos, em meio ao processo de reabertura de ambas as economias. As autoridades chinesas registraram 57 novos casos no fim de semana, sendo 36 de contaminações locais em Pequim. No último sábado, o país americano registrou novo recorde diário de casos, com 25 mil infectados.

A esse cenário se soma o avanço da doença no Brasil, que se aproxima de 900 mil casos e de 44 mil mortos.

Na agenda econômica, a saída de Mansueto Almeida do cargo de secretário do Tesouro Nacional anunciado domingo (14) gerou tensão, mas seu substituto, Bruno Funchal, anunciado ontem mesmo, foi bem recebido pelos técnicos do governo e pelo mercado.

O Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, teve mais um dia de perdas, conseguindo desacelerar o ritmo de queda apenas no fim do pregão. Na mínima do dia, cedia aos 90.147,92 pontos – na máxima, encostou nos 93.111,62 pontos, em sintonia com a melhora nas Bolsas de Nova York.

Apesar da quarta queda consecutiva, a B3 ainda acumula ganho de 5,69% no mês, mas cede 20,12% no ano.