Educação

Engenharia Agrícola: Núcleo Experimental garante teoria e prática no ensino

Desde o primeiro ano os alunos são levados até lá para conhecer a área

Engenharia Agrícola: Núcleo Experimental garante teoria e prática no ensino

O Neea (Núcleo Experimental de Engenharia Agrícola) é um espaço que dá suporte às aulas práticas, ao ensino e a pesquisas dos cursos de graduação em Engenharia Agrícola e pós-graduação ligados ao CCET (Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas) da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), Câmpus de Cascavel.

Flávio Gurgacz é professor e diretor do NEEA e conta que um dos benefícios desse espaço para os alunos é que existe a possibilidade de associar teoria e prática. “As características da área são de uma propriedade rural, então eles têm essa proximidade muito grande com a realidade da agricultura regional, isso é, um dos pontos bem fortes da área experimental.”

Ele explica que desde o primeiro ano os alunos são levados até lá para conhecer a área.

As práticas no NEEA começam a partir do segundo ano. “Isso ajuda a motivar os alunos. Você os tira da rotina de sala de aula, que acaba sendo muito maçante em alguns momentos, durante o curso e os leva ao ar livre, isso é bastante importante”, explica.

Nas atividades de ensino que são desenvolvidas nesse espaço incluem aulas práticas de máquinas agrícolas, manejo e conservação de solos, tratamento de resíduos, irrigação e fitotecnia. Ainda são produzidos soja, milho, girassol, aveia e adubos verdes.

Dentre as atividades de pesquisa são desenvolvidos trabalhos ligados ao tratamento de resíduos sólidos, teste de cultivares de soja e milho, adubação verde, produção de oleaginosas para bioenergia, cultivo de batata-doce, testes com adubação orgânica e química, ensaios com sistemas de irrigação, dentre outras.

Esse espaço existe desde 1980 e possui 16 hectares de área total e 5,5 hectares de cultivo. Além de facilitar o desenvolvimento das relações ensino aprendizagem, também beneficia a região: “Os resultados das pesquisas geradas na área experimental contribuem no desenvolvimento regional da agronomia. Outra contribuição é que as atividades práticas contribuem na formação de bons profissionais que vão atuar na região.”