Saúde

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil: Uopeccan é referência no tratamento na região Oeste e Sudoeste

A Uopeccan dispõe de estrutura física adaptada para crianças e adolescentes, com aparelhos que garantem o tratamento integral. Um dos destaques é a UTI oncológica pediátrica que supre as situações de gravidade e de intercorrências durante o diagnóstico e tratamento das doenças

Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil: Uopeccan é referência no tratamento na região Oeste e Sudoeste

Em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil nessa terça-feira (23), o Hospital do Câncer Uopeccan de Cascavel, referência nacional na área de oncopediatria é o único centro de tratamento de câncer infantojuvenil na região Oeste e Sudoeste do Paraná, reforça a importância do diagnóstico precoce. “Todas as crianças são consideradas prioridade, não há fila de espera, pois nesta faixa etária o tempo é um fator decisivo para salvar vidas”, ressaltou médica oncologista pediátrica Carmem Fiori.

A Uopeccan dispõe de estrutura física adaptada para crianças e adolescentes, com aparelhos que garantem o tratamento integral. Um dos destaques é a UTI oncológica pediátrica que supre as situações de gravidade e de intercorrências durante o diagnóstico e tratamento das doenças. “Disponibilizamos a mesma infraestrutura que as grandes capitais, evitando complicações durante viagens longas, garantindo um atendimento mais humanizado, perto do lar e do ambiente familiar. É um cuidado que faz toda a diferença, além de refletir no bem-estar físico e emocional da criança”, complementou a especialista.

Os pequenos são acompanhados por uma equipe multiprofissional especializada no diagnóstico e tratamento do câncer, entre eles, médicos oncologistas pediátricos, pediatras, enfermeiros, odontólogos, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, técnicos e zeladores capacitados para prestar todo o atendimento necessário ao paciente.

 

Sinais e sintomas

Identificar os sinais do câncer infantojuvenil pode ser um grande desafio para alguns pais, mas é preciso ficar atentos para manifestações adversas que aparecem no corpo da criança, pois eles podem se confundir com doenças comuns da infância. “Devem redobrar atenção quando é apresentado o mal estar generalizado, palidez (anemia), dor de cabeça/vômitos, dor nas juntas ou nos ossos, febre sem causa específica, aumento das ínguas, manchas roxas em locais livres de pancadas (como costas e nuca); mancha branca no olho e roxa ao redor”, destacou a Dra. Carmem Fiori.

 

Casos de câncer

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, assim como nos países desenvolvidos, no Brasil, o câncer já representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Nas últimas quatro décadas, o progresso no tratamento do câncer na infância e na adolescência foi extremamente significativo. Hoje no Brasil, em torno de 64% das crianças e adolescentes acometidos da doença podem ser curados, se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados. Precisamos aumentar a chance de cura, e atingir os níveis semelhante aos países desenvolvidos de 84%. A maioria deles terá boa qualidade de vida após o tratamento adequado.

Na Uopeccan de Cascavel os números têm se mantido em torno de 70 a 75 casos novos por ano, nos últimos 3 anos. “Em 2020, notamos uma discreta redução de encaminhamentos, e um maior número de diagnóstico tardio da doença. Provavelmente, um dos fatores foi a pandemia da covid-19, os pais e cuidadores não levaram as crianças ao médico, vale ressaltar que independentemente do cenário que estamos vivendo é preciso cautela e cuidado quando se trata de câncer, pois a doença existe e devemos estar atentos”, orientou a médica.

(Assessoria)