Cotidiano

De matagal à agricultura urbana

Morador do Bairro Santa Cruz, zona oeste de Cascavel, há 20 anos, Moacir Oliveira Gaspar divide seu tempo entre a agricultura urbana e o trabalho de pintor. E é em um terreno particular em meio a casas, comércios e sobrados que ele cuida da terra. Praticamente toda a produção dali vai para o consumo da família. Quando sobra Moacir garante uma renda extra: “Planto mandioca, milho, feijão e couve. Nos dias que não tenho trabalho de pintura venho aqui cuidar da minha horta”, conta.

Foi ele quem cercou o terreno e mantém o espaço limpo. O agricultor lembra que há três anos o local estava tomado pelo mato e servia como depósito de lixo despejado irregularmente. “Agora quem passa por aqui vê tudo plantado, limpo, organizado. A maioria dos moradores gosta e me elogia pelo trabalho que faço”, diz Gaspar.

A experiência veio da infância, já que é ele filho de agricultores que moravam em Guaraniaçu. A família veio para Cascavel quando o pai de Moacir faleceu e foi o Santa Cruz que escolheram como o novo lar.

 

Xavantes

Predominantemente comercial, a Rua Xavantes abriga pizzarias, lojas de calçados, roupas, mecânicas, ferro-velho, escritório de advocacia, consultórios odontológicos, supermercados, entre outros estabelecimentos que movimentam a economia dessa pequena região. Todos esses modelos de negócio, por sua vez, geram um grande fluxo de veículos que circulam pelo local todos os dias. E é por conta disso que os moradores pedem o alargamento de uma das principais vias do Santa Cruz.

“A Xavantes precisa ser revitalizada. O ideal é fazer um alargamento, pois passam muitos carros por aqui diariamente”, diz o morador Valdecir Duarte.

Ele conta que, dependendo do horário, fica difícil trafegar pela rua.

A Prefeitura de Cascavel foi procurada para informar se há algum projeto de revitalização para a Rua Xavantes, mas não houve retorno. Contudo, essa rua é citada em reportagem na página 3 desta edição. Dá uma olhadinha lá!