Cotidiano

Coopavel avança 32 posições entre as mil maiores empresas do Brasil

A Coopavel também está bem colocada no critério de rentabilidade no estudo do anuário Valor Mil, ocupando a nona colocação

Coopavel avança 32 posições entre  as mil maiores empresas do Brasil

Cascavel – O bom desempenho da Coopavel no ano de 2020 fez com que ela melhorasse em 32 posições a sua classificação no ranking do Valor 1000, uma das principais publicações especializadas do País sobre negócios e mercado. Com isso, a Coopavel saltou do lugar de número 264 para o de 232 entre as mil maiores empresas brasileiras considerando os mais diferentes segmentos empresariais.

A 21ª edição do anuário acaba de ser divulgada pelo jornal Valor Econômico e traz também o ranking das 50 maiores empresas do Sul do Brasil. Nesse, a Coopavel aparece na posição de número 44. Oficialmente criada em 15 de dezembro de 1970, a cooperativa tem presença em 23 municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. Atualmente, ela conta com mais de 7,3 mil colaboradores e 6,5 mil cooperados.

“Com faturamento de R$ 3,4 bilhões em 2020, um ano atípico e difícil devido aos efeitos e consequências da pandemia do coronavírus, a Coopavel segue com sua trajetória de crescimento e se consolida entre as 15 maiores do segmento cooperativista agroindustrial do País”, disse o presidente Dilvo Grolli. “Esse desempenho, que foi histórico em 2020, resulta de um planejamento sério e cuidadoso e do trabalho dedicado e eficiente de diretores, cooperados e colaboradores”, destacou Dilvo.

A Coopavel também está bem colocada no critério de rentabilidade no estudo do anuário Valor Mil, ocupando a nona colocação. Onze cooperativas do Paraná aparecem entre as 250 maiores empresas brasileiras. Dessas, cinco são da região Oeste do Paraná. “Isso comprova, mais uma vez, a força e a importância do cooperativismo para o desenvolvimento econômico e social de uma das regiões que mais trabalham, produzem e crescem no País”, completou o presidente da Coopavel.

 

Critérios

O Valor 1000 é realizado pelo jornal Valor Econômico em parceria com o Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, ligado à Fundação Getúlio Vargas, e com a Serasa Experian. Para elaborar o material do exercício de 2020 foram analisados 1.102 balanços. O trabalho é desenvolvido por especialistas e profissionais de elevado e comprovado conhecimento técnico em suas respectivas áreas.

Oito critérios são observados para definir a classificação das maiores empresas. São eles: receita líquida, margem Ebitda, giro do ativo, margem de atividade, rentabilidade, cobertura de juros, liquidez corrente e crescimento sustentável. Entre eles, o de maior peso é a receita líquida, seguido da margem Ebitda e da rentabilidade do patrimônio. (Assessoria)

 

Gaúchos conhecem modelo de cooperação do Oeste

 

Com seis das 20 maiores cooperativas agropecuárias brasileiras em seu território, o Oeste do Paraná é uma das referências desse método de união e trabalho no País. Esse diferencial atrai caravanas dos mais diferentes cantos, que vêm à região conhecer o sucesso de cooperativas que, juntas, movimentam mais de R$ 40 bilhões por ano e dão emprego a cerca de 50 mil trabalhadores.

Uma caravana de Cândido Godoy, Noroeste do Rio Grande do Sul, esteve recentemente em Cascavel para conhecer o abatedouro de aves da Coopavel. Sob medidas sanitárias rigorosas, os visitantes foram divididos em grupos para conhecer as principais estações do complexo. A recepção foi feita pelo gerente da área, Noraldino Borborema Filho. A Coopavel é uma das cooperativas mais antigas da região e tem a produção da proteína de frango como um dos pilares de suas atividades. Atualmente, essa produção vai para diversos países do mundo.

“Impressionante como a tecnologia e a força de trabalho dos funcionários se aliam para fazer com que uma fábrica desse tamanho funcione perfeitamente”, observou o presidente da Associação Comercial de Cândido Godoy, Cleudir Sturmer. Há muito tempo pessoas de posições de comando do município gaúcho ensaiavam organizar uma viagem em busca de novos conhecimentos. “Queríamos visitar outros lugares, ver outros sistemas de produção e saber mais da organização associativista e cooperativista”, disse Cleudir.