Opinião

Coluna Juliano Gazola: Uma vida mais profunda.

Coluna Juliano Gazola: Uma vida mais profunda.

Coluna Juliano Gazola: Uma vida mais profunda.

 

“Os tristes acham que o vento geme; Os alegres acham que ele canta”. Luis Fernando Veríssimo nos escreveu certa vez. Sabemos que por muitas vezes a vida é cheia daqueles dias em que tudo parece estar contra, numa oposição digna das principais batalhas dialéticas vivida na antiguidade.

Quando você precisa entregar um trabalho e, justo naquele dia, seu notebook parece uma carroça. E quando você se atrasa para um compromisso e todos os semáforos da cidade, brifaram na noite anterior que estariam fechados quando só você estiver passando.

Deixar-se conduzir pela emoção imediata, teremos o sentimento de raiva tomando conta de nossas emoções e no corpo as evidências ficarão evidentes. Composição perfeita para um belo dia, só quem mal-humorado.

Um exercício a requerer esforço está em foca no distanciamento emocional destas situações, e verá uma possibilidade de enxergar um fundo de graça e porque não dizer, até mesmo alegria.

Quando precisamos ver algum objeto maior, de uma forma mais ampla, nos afastamos para ver de mais longe, certo. Assim, a profundidade da imagem e a sensação de maior controle batem a nossa porta. A possibilidade de mágoa em seus sentimentos fica mais longínqua.

O que ocorre de fato conosco, tem uma razão especial de ser, dos leves aos graves. Eu acredito que podemos encontrar sempre uma bondade divina, digo isto pela intimidade que vêm crescendo.

Que tal parar de ver a vida ou os eventos da vida sendo corrompido pela emoção imediata? Como seria refletir e meditar sobre aprofundar o olhar, para promover um upgrade no humor?

Uma vida mais leve? Que tal uma vida de fato mais profunda.

Será que humor diante do cotidiano, um coração mais tranquilo e obviamente um rosto sorridente são ingredientes para uma vida mais leve?

Não mesmo! Quem sorri nos momentos de tristeza é alguém que vê estes momentos com a merecida profundidade.

As suas emoções, como estão?

Seu vizinho da início numa festa com o som nas alturas e, você querendo estudar. Como você reage?  Irrita-se, a ponto de não estudar mais? Utiliza estratégias diferenciadas para amenizar o barulho, ou até mesmo treina uma nova fortaleza?

Quando alguém é grosseiro com você. Você retribui a grosseria ou entende que a grosseria alheia pode ser uma dor que a pessoa possui e você se coloca disposta a compreender?

Seu projeto na empresa não foi aceito. Você fica deprimido o resto do dia, da semana, do ano inteiro? Ou procura saber onde estavam suas falhas parasse preparar para um recomeço?

Algo muito triste ocorre, alguém que você ama perde a vida. Você perde o chão e não é capaz de consolar ninguém? Ou sente a tristeza, porém guarda uma força para ser apoio para aqueles que precisam mais que você?

Medite como você reage às situações descritas. Veja o quanto lhe importuna transformar estes momentos em graça.

O bom caminho e o bom combate está conectado na forma como o humor transita em nosso cérebro, diante do caos.