Cotidiano

Casos de dengue não aumentam, mas cuidados devem ser mantidos em Cascavel

O boletim atual tem 56 registros da doença, já no mesmo período do ano passado eram 11

Casos de dengue não aumentam, mas cuidados devem ser mantidos em Cascavel

O último ciclo epidemiológico da dengue foi crítico, chegando a mais de 7,8 mil casos e 7 mortes, além de impor uma epidemia em Cascavel. Para que esses números dramáticos não se repitam, os cuidados para eliminar criadouros precisam ser diários. O combate à dengue é uma responsabilidade de todos e a melhor hora para começar é o agora.

De acordo com o novo Boletim do ciclo 2020/2021, Cascavel registrou 56 casos da doença do período de 26 de julho até esta terça-feira. Esse é o mesmo número da semana passada, isto é, nos últimos sete dias não houve novos casos na cidade. Ao todo, o Município contabilizou 727 notificações, sendo 537 casos descartados e 134 aguardando exame. Nenhum óbito foi registrado.

Apesar de não ter aumento no número de casos, os cuidados nos quintais e a atenção em eliminar qualquer foco de proliferação do Aedes devem ser mantidos, uma vez que os números já são preocupantes. Nesse mesmo período do ciclo anterior Cascavel tinha 11 casos, isto é, houve um aumento de mais de 400% nos registros, o que acende o alerta.

Segundo o boletim ainda, o bairro Neva segue como o que mais tem registro de pessoas contaminadas pelo mosquito Aedes, com cinco confirmações. Na sequência aparecem os bairros Pioneiros Catarinense, Interlagos e XIV de Novembro com quatro casos cada.

CUIDADOS
Apesar de o Município estar passando por uma estiagem, a qualquer nova precipitação, por mais ínfima que seja, já é o suficiente para se tornar um criadouro.

Por essa razão, somente uma mobilização da comunidade é o que fará a diferença na guerra contra o mosquito. Não deixe acumular água parada, até mesmo água suja.

Dentre os locais que precisam ser vistoriados pela população estão: edícula, tonéis com captação de água da chuva, aquários sem bomba de oxigenação, pratos de vasos de plantas, bandejas das geladeiras, bebedouro de animais, tanque de roupas que ficam com água empossada no fundo, coletor de água da saída do ar-condicionado, lixeiro sem tampa e sem furo embaixo, piscinas de plástico, cisternas, caixas de gorduras e plantas aquáticas, pequenos objetos nos quintais; como tampas de garrafas, copos plásticos e brinquedos infantis.

Fique atento e não dê bobeira: até mesmo gotículas de água numa tampinha de plástico já são suficientes para se transformar no criadouro do mosquito.