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Big Data na Medicina: como os dados podem transformar a área da saúde

Entenda como essa tecnologia pode salvar milhões de pessoas

Big Data na Medicina: como os dados podem transformar a área da saúde

Em mundo com diagnósticos rápidos, apressados e tão imprecisos, o Big Data aplicado à área da saúde é o futuro. Mas você sabe o que é o Big data e como ele pode ser aplicado na saúde? Entenda como essa tecnologia em plena época de Indústria 4.0 salvará milhões de vidas.

O Big Data vem avançando em todas as áreas da ciência nos últimos anos. Ele representa várias ferramentas que servem para apoiar a gestão de grande volume de dados. O grande desafio é o que as empresas geram com esses dados.

Para exemplificar, imagine extrair diversas informações de diversas redes sociais, e após isso cruzar todas informações. É possível traçar um perfil completo do usuário. O mesmo é possível na área da saúde. Poderemos ter um sistema público de saúde integrando informações do Oiapoque ao Chuí, com equipamentos e máquinas capazes de fazer um diagnóstico preciso.

Diversos estudos realizados nesse segmento mostram que a terceira maior causa de morte nos Estados Unidos está relacionada a condutas errôneas dos médicos. Agora imagine se o Big Data já estivesse presente no dia-a-dia, isso ajudaria o profissional na hora de tomar uma decisão e contribuiria para salvar vidas.

Vantagens do Big Data na saúde

Os benefícios são inúmeros, mas o mais importante é ter o histórico do paciente em mãos, saber todos os quadro que ele já passou. Acompanhar todos os relatórios clínicos, informações necessárias para que toda a equipe médica consiga fazer um diagnóstico mais preciso. Isso tudo gera redução de custos, pois diagnosticar doenças em estágios iniciais reflete em um Estado mais enxuto.

Dados alarmantes

 Segundo o Tesouro nacional, os gastos públicos com saúde no Brasil somam 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), o que coloca o país acima da média da América Latina (3,6% do PIB), mas bem abaixo da média dos países europeus.

Big Data no Brasil

Além do dinheiro ser mal gerido, o uso dessa tecnologia necessita de infraestrutura e de investimentos em Inteligência Artificial. Em entrevista a revista Galileu, o diretor do departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SUS), Jacson Barros, revelou alguns dados. “O profissional de saúde tem dificuldade de registrar a informação adequadamente por não ter equipamentos suficientes. Temos hoje na atenção básica 40 mil UBSs [Unidades Básicas de Saúde]. Dessas, pouco mais de 50% têm um sistema de informação e conseguem informatizar sua rotina. A situação é mais crítica nas regiões Norte e Nordeste ”.

Faculdade de Medicina no Brasil

O Brasil possui 450 mil médicos e cada vez mais cresce o número de universidades que oferecem faculdade de medicina. De acordo com estudo do Governo Federal, só no ano de 2018, se formam cerca de 25 mil médicos no país. Um aumento de 5,5% em relação aos últimos anos. A previsão para  2020 é que 32 mil médicos se formem.