Cotidiano

13º injeta R$ 211 bi na economia

São Paulo – O pagamento do 13º salário vai injetar R$ 211,2 bilhões na economia brasileira até dezembro. O valor representa cerca de 3% do PIB (Produto Interno Bruto – soma de toda riqueza produzida no país) brasileiro, beneficiando cerca de 84,5 milhões de trabalhadores do mercado formal, inclusive aposentados, pensionistas e empregados domésticos.

As estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontam um rendimento adicional de R$ 2.320, com fonte na relação anual de Informações Sociais (Rais) e do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

Os trabalhadores do mercado formal representam 48,7 milhões, ou 57,6% do total beneficiados pelo pagamento do 13º salário. Os empregados domésticos são 1,8 milhão, ou 2,2% do total. Os aposentados e pensionistas representam 34,8 milhões, ou 41,2% do total. Dos R$ 211,2 bilhões pagos, os empregados do mercado formal ficarão com 66%, ou R$ 139,4 bilhões. Os aposentados e pensionistas receberão R$ 71,8 bilhões, ou 34%.

Regiões

Os estados da Região Sudeste ficarão com 49,1% do pagamento do 13º salário, seguido pelos estados do Sul com 16,6%, Nordeste com 16%, Centro-Oeste com 8,9% e Norte com 4,7%. O maior salário médio (R$ 4.278) será pago no Distrito Federal e o menor no Maranhão (R$ 1.560) e no Piauí (R$ 1.585).

O valor médio do 13º salário do setor formal ficará em R$ 2.927,21, sendo que a maior média será paga aos trabalhadores do setor de serviços com valor de R$ 3.338,81 e o menor para os trabalhadores do setor primário da economia, com R$ 1.794,86.

A maior parcela que será paga aos assalariados do setor de serviços (incluindo administração pública), que receberão R$ 137,1 bilhões, ou 64,1% do total destinado ao mercado formal. Os empregados da indústria receberão 17,4%, os comerciários 13,3%, enquanto que os da construção civil ficarão com 3,1% e da agropecuária com 2,1%.

A economia paulista receberá cerca de R$ 60,7 bilhões, ou 28,8% do total do Brasil. Os beneficiados são estimados em 21,6 milhões, equivalente a 25,6% do total.