RIO ? Meta de arrecadação com ingressos para toda da Olimpíada, sessões esgotadas, e mesmo assim o que se vê nas arenas e pela televisão, mesmo em alguns casos de provas concorridas, são alguns claros nas arquibancadas. Foi o caso do vôlei de praia, nos dois primeiros dias, e de outras partidas, como o jogo de Djokovic, no tênis, para as quais não era possível mais comprar bilhetes. O Comitê Organizador Rio-2016 reconhece o problema, mas ainda busca causas e soluções.
Nesta segunda-feira, o diretor de ingressos do Comitê, Donovan Ferreti, falou sobre a comercialização de tíquetes, comemorando o fato de que a venda tem aumentado nos últimos dias, com a empolgação provocada pelas primeiras provas. Somente no domingo, foram vendidos 95 mil ingressos. A sessão mais procurada foi a final do futebol feminino, mostrando que as boas atuações do time de Marta contagiaram o público.
Sobre os espaços vazios, Ferreti tentou encontrar explicações:
? Os ingressos estão vendidos. O que pode estar ocorrendo em muitos casos, é que, nestes primeiros dias, temos muitas entradas que valem para dois jogos, a sessão dupla. E aí é uma decisão do torcedor chegar mais tarde, ou mesmo ir embora mais cedo, assistindo a apenas um dos jogos. Isto é algo que acontece.
Ferreti explicou que, do total pouco mais de 6 milhões de ingressos dos Jogos do Rio, cerca de 5% (cerca de 300 mil) são reservados para a “familia olímpica”, o que inclui convidados do Comitê Olímpico Internacional (COI) e dos patrocinadores. Bilhetes não usados por patrocinadores é uma das hipóteses investigadas para os lugares vazios mesmo em jogos esgotados. O Rio-2016 está tentando identificar com alguma antecedência casos de ingressos não utilizados para o repasse dos bilhetes.
? As entradas não usadas por patrocinadores, se existirem, poderemos utilizar nos programas sociais que apoiamos, como o Transforma, que levou o movimento olímpico para crianças do Ensino Fundamental no estado do Rio? afirmou o diretor de Comunicação do Rio-2016, Mario Andrada.