
Ao detalhar a história, o Barber disse que conheceu a prostitua em um site de encontros casuais. Ele ainda alega que, ao preencher o formulário, ressaltou que queria uma “profissional livre de drogas”. O encontro teria acontecido no dia 8 de julho, véspera do começo da seletiva canadense, e o saltador com vara argumenta que procurou a prostitua para aliviar o estresse antes da competição.
Após agendar o programa, Barber recebeu a profissional no seu quarto de hotel. A mulher, chamada no julgamento apenas de “W”, compareceu à audiência e confirmou a história. Ela disse que consumiu a cocaína três horas antes do encontro com Barber, e ingeriu a droga novamente no banheiro do hotel.
Barber disse que, ao beijar a atleta, não sentiu nenhum “gosto estranho” durante a meia hora que ficou com “W”. O saltador com vara acabou vencendo a seletiva candense no dia seguinte ao encontro, e se classificou para os jogos do Rio, onde acabou decepcionando e ficou longe da disputa por medalhas.
O resultado do exame antidoping saiu no dia 22 de julho, mas Barber só foi julgado em 11 de agosto, dois dias antes do atleta estrear na Rio-2016. A agência antidoping do Canadá chegou a pedir uma pena de quatro anos para o saltador com vara, mas ele sofreu apenas uma advertência do juiz responsável pelo absolveu Barber. Entre as alegações, estava o formulário do atleta no site de encontros casuais, onde ele preencheu que queria uma mulher livre de drogas.