Economia

Inflação acelera em três das sete capitais pesquisadas pelo FGV IBRE

Inflação acelera em três das sete capitais pesquisadas pelo FGV IBRE

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) teve alta de 0,10% na terceira semana de julho e  acumula alta de 3,56% nos últimos 12 meses.

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição aconteceu a partir do grupo de Transportes.

Os recuos do crescimento de preços aconteceram nos grupos de Habitação, Alimentação, Vestuário e Comunicação.

A inflação acelerou em três das sete capitais pesquisadas —Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife

A maior aceleração de preços ocorreu em Brasília, em 0,29 ponto percentual (p.p), seguida por Salvador, em 0.27 p.p. Em seguida está Porto Alegre, que registrou estabilidade da sua taxa de crescimento da inflação.

Em Brasília, os maiores preços acontecem no grupo Educação Leitura e Recreação (5,16%), seguido por Transportes (0,84%) e Despesas Diversas (0,06%). Os itens de maiores contribuições foram das passagens aéreas e gasolina.

Em Salvador, as altas ocorrem com Transportes (2,65%), Educação, Leitura e Recreação (1,55%) e Comunicação (0,50%).

Porto Alegre, que registra estabilidade da inflação desde a última semana, apresentou as principais altas no grupo de Alimentação (0,08%), com destaque para os itens batata inglesa e tomate, cujos preços aceleraram 18,12% e 5,59%.

Uma queda dos preços foi observada em São Paulo, impulsionada principalmente pelo grupo de Alimentação e Habitação. Nestes grupos, as principais quedas ocorreram com o leite tipo longa vida e com a tarifa de eletricidade residencial, respectivamente.

Recife apresentou queda de 0,22 p.p em relação à inflação da semana anterior, enquanto Rio de Janeiro e Belo Horizonte apresentaram queda de 0,13 p.p.

Metodologia

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) mede, semanalmente, a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais, nas principais capitais do país. Os principais setores abrangem alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais, educação, leitura, recreação, transportes e despesas diversas.

Fonte: Brasil 61