Economia

Brasil apresenta alta no nível de emprego

Retomada do crescimento possui o melhor índice desde 2013

O Brasil criou 644.079 empregos com carteira assinada em 2019, de acordo com o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. O índice representa um aumento de 21,63% em relação a 2018 e é o maior crescimento desde 2013.

Esse número foi extraído da diferença entre as contratações e demissões do ano. Ao todo, foram 16.197.094 novos contratos assinados e 15.553.015 cortes. Com isso, 2019 representou o segundo ano seguido com alta no nível de emprego, já que em 2018, 529.554 novos postos foram criados.

O número de vagas é o maior em seis anos, quando, em 2013, cerca de 1,117 milhão de empregos com carteira assinada foram criados. As áreas de comércio, indústria e construção civil são algumas das que mais contrataram no ano passado e, apenas no setor de serviços, houve mais de 7 milhões de admissões e cerca de 6,5 demissões, o que representou o saldo positivo de 382 mil vagas a mais que em 2018.

Para o secretário do Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcomo, o nível é expressivo e representa a retomada da economia brasileira. “É algo para se comemorar, especialmente porque a economia vem numa rota progressiva de crescimento e aceleração que tende a se fortalecer ao longo de 2020. O crescimento em todos os setores é uma característica da retomada da economia brasileira e da confiança do empresariado na política econômica adotada pelo governo”, afirma ele.

A região com maior índice de vagas abertas foi a Sudeste, com 318.219 novos postos de trabalho. Em seguida, aparece o Sul, com 143.273, e o Nordeste, com 76.561 empregos criados.

Expectativa para 2020

 A previsão de Dalcomo é otimista para o ano. Ele espera que o número fique perto de 1 milhão caso a economia cresça 3%, número em que “operadores de mercado” apostam no momento. No entanto, o secretário não explicitou o número de vagas formais que podem ser criadas caso o Produto Interno Bruto (PIB) avance 2,4%, que é a previsão oficial do governo.

Além dos empregos na iniciativa privada, o orçamento anual prevê a abertura de 51.391 vagas para concursos em 2020. Dessas, 45.816 são para provimento e serão abertas para nomear um novo servidor para um cargo que já existe, mas que por algum motivo, geralmente morte ou aposentadoria, não está ocupado. O restante das vagas será criado para aumentar o número de profissionais na atividade.

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