Terá início nesta terça-feira (11) a segunda fase da 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Depois de gestantes, puérperas (mães de bebês nascidos há até 45 dias), indígenas, trabalhadores da saúde e crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, 11 meses e 29 dias, chegou a vez de professores e pessoas com mais de 60 anos se protegerem do vírus que causa os três tipos mais comuns e agressivos de gripe que circulam em nosso país: “A” (H1N1 e H3N2), “B” e sazonais.
Idosos que tenham recebido a primeira ou segunda dose do imunizante contra a covid-19 devem esperar ao menos 14 dias para serem vacinados contra a Influenza. A segunda fase encerra-se em 10 de junho e, até lá, as pessoas que integram estes públicos podem comparecer à unidade de saúde mais próxima de casa (exceto as do Bressan/Cezar Park e Concórdia, que estão temporariamente desativadas, ou as do Cosmos e Panorama, que atendem exclusivamente pacientes com sintomas de covid-19), durante o horário normal de funcionamento, levando a documentação necessária para que sejam imunizadas.
Para os idosos, basta levar o cartão de vacinação e documentos pessoais. Quanto aos professores, é obrigatório que eles também tenham em mãos uma declaração do local de trabalho que comprove o exercício profissional. “Em virtude deste intervalo necessário entre a vacina contra a covid-19 e a da gripe ter que ser superior a 14 dias. Por causa disso, pedimos aos idosos para que se lembrem de levar a carteirinha”, alerta a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Cleunice Sarturi.
Até o momento, Toledo cumpriu 56,6% da meta de vacinação de crianças com idade entre 6 meses e 5 anos, 50% da de gestantes, 48,2% das puérperas e 35,5% dos trabalhadores da saúde. “Imaginamos que muitos destes profissionais acabaram de receber a segunda dose da vacina contra a covid-19 e estão esperando cumprir o prazo para também serem imunizados contra a Influenza”, comenta. “Mesmo com o início da segunda fase, continuaremos vacinando quem está nos grupos da primeira fase e pedimos para que estas pessoas que já podem ser imunizadas que procurem o quanto antes a unidade de saúde mais próxima e se protejam, pois agora, com esta queda na temperatura, os vírus respiratórios tendem a circular ainda mais”, observa Cleunice.