Toledo – A equipe do Setor de Endemias de Toledo realizou esta semana o primeiro LirAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti) do ano. Foram vistoriados 2.036 imóveis de 6 a 8 de janeiro de 2020. Toledo foi classificado pelo Ministério da Saúde com Risco Médio após apresentar um Índice de Infestação Predial (IIP) de 2,7%. A recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) é que seja menor que 1%.
Em janeiro de 2019 o LirAa apontava infestação de 3,8%.
Apesar de o levantamento apontar risco moderado, em algumas regiões o índice é alarmante e chega a 20% de infestação. “Nós sentimos uma certa melhora, principalmente no número de pneus com larvas, porém, com tanta informação e divulgação sobre o assunto, ainda é um número preocupante. Lixo no fundo do quintal, baldes com água, potes, sacolas, brinquedos, todos de fácil remoção… Não teríamos a necessidade de estar com um índice desses”, apontou o coordenador do Setor de Endemias, Selídio Schmitt.
Os agentes de endemias realizaram nessa quarta-feira (8) alguns bloqueios, fazendo busca ativa num raio de 300 metros de onde surgiu algum caso suspeito. Hoje as equipes serão direcionadas para as áreas onde os índices apresentaram maior número de infestação: Centro de Eventos (20%), Santa Clara I (12,2%), Vila Becker (12,5%), Tocantins (9,70%), São Francisco (8,1%) e Europa I (6,6%).
“A nossa preocupação é que este ano todos os municípios correm sério risco de epidemia. Com o início das aulas, recebemos muitos alunos de outras regiões, aumentando o risco de trazer um caso para Toledo”, acrescenta Selídio.
Notificações
No calendário epidemiológico (de agosto de 2019 a agosto de 2020), Toledo tem 37 notificações, sendo 32 descartados, três casos confirmados como importados e dois aguardam resultados.