A prevenção do risco é uma cultura muito desenvolvida em muitos países do mundo. A ideia de poder prever eventuais acidentes brinda maior estabilidade para a maioria dos negócios mas também para a vida privada das pessoas, além disso evita ficar exposto a grandes despesas no momento da ocorrência do evento desafortunado que for (morte, queima, furto, etc.).
No Brasil, lamentavelmente, a sociedade ainda não tem a “cultura do seguro” interiorizada de forma geral como ferramenta de investimento e prevenção. Só comparando o PIB (Produto Interno Bruto) do país com o dos Estados Unidos vê-se a diferença. Os seguros significam somente um 2,1% do PIB brasileiro, entanto que no PIB norte americano a cifra aumenta para 11%.
Esta caraterística é particularmente notória no setor automotor Faz décadas que os carros já são um veículo de uso geral para a maior parte da população e, graças a diminuição dos preços ao longo da história e aos serviços de financiamento, não resulta difícil a sua aquisição. Ainda assim, sendo um objeto desenhado para se deslocar, talvez seja um dos bens pessoais mais expostos a sinistros causando não só perdas materiais mas também danos no próprio motorista e terceiras pessoas.
Contudo, hoje em dia, aproximadamente 12 milhões de carros nao tem seguro. Isto é, o 70% da frota nacional de veículos no Brasil circula sem algum tipo de cobertura por danos para si ou para terceiros.
E o motivo?
Como já foi dito, o fator cultural é super influente nestes casos, tem custos que parecem essenciais em alguns lugares e desnecessários em outros. Mas ao mesmo tempo um dos aspectos que mais atrapalha na hora de incrementar o número de carros com apólices é a falta de dinheiro dos proprietários somada ao alto valor da maioria das coberturas. O problema é que, para evitar contratar seguros caros, muitas pessoas procurar soluções alternativas, como por exemplo comprar rastreadores, mais um gasto que claramente não soluciona o problema completo.
Para não cair nessa e ficar desprotegido o recomendável é que o dono de carro opte por uma seguradora com preços mais competitivos. A chegada das insuretechs veio ajudar oferecendo novedosas coberturas no mercado de seguros de carro. Atualmente é possível, por exemplo, contratar apólices com tecnologia “liga-desliga”, quer dizer que o próprio segurado ativa a proteção do seguro quando estimar que o veículo pode correr riscos (principalmente na hora de dirigir), mas pode “desligar” quando o carro estiver seguro na garagem da casa.
Por que é importante contar com seguro de carro?
A verdade é que os veículos sempre estiveram expostos a perigos permanentes, dentre eles os danos as pessoas são os mais trágicos e difíceis de fazer frente se não se conta com seguro. É importante levar em conta que, após os meses de isolamento e distanciamento social por causa da pandemia, as mortes por acidentes de trânsito vem em aumento. No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de mortes nos meses de julho e agosto deste ano cresceram ainda em relação ao mesmo período do ano passado, tempo em que não havia medidas de restrição social.
Os motoristas precisam ficar precavidos, mesmo nesta época do ano em que, de acordo com diversos levantamentos, as fatalidades por acidentes de trânsito superam a média anual.
“Conteúdo produzido por SD SAS”