Brasília – Dirigentes de 4 das 6 maiores centrais sindicais do País não apoiarão uma reforma da Previdência que inclua a idade mínima para a aposentadoria. UGT, Força Sindical, CSB e NCST fecharam posição contra a proposta na tarde de ontem, em reunião realizada no Dieese, em São Paulo. A CUT era esperada, mas não compareceu ao encontro. A CTB também se recusa a negociar.
O entendimento é diferente do divulgado há cerca de 3 semanas, quando foi criado um grupo de trabalho no Palácio do Planalto para discutir mudanças no sistema.
Parte dos sindicalistas chegou a concordar com a adoção de uma idade mínima desde que a medida fosse imposta somente a ingressantes no mercado, não a trabalhadores da ativa.
Agora, o projeto tido como espinha dorsal de uma reforma previdenciária voltará a dificultar um acordo das centrais com o governo.
Outros pontos que devem constar da proposta dos sindicalistas dizem respeito à arrecadação para manter a Previdência sustentável: 1) o fim das desonerações da folha de pagamento; 2) a legalização do jogos de azar com a taxação dos lucros; 3) o fim da contribuição diferenciada do agronegócio; 4) a cobrança de contribuição previdenciária de times de futebol.