O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (14), zerando provisoriamente as perdas no ano, acompanhando a tendência em praças acionárias no exterior, em meio a perspectivas otimistas para a vacinação contra a covid-19 no mundo. As informações são do G1.
Às 10h58, o Ibovespa subia 0,48%, a 115.683 pontos. Na máxima até o momento chegou a 115.740 pontos.
A máxima do ano de 2020 foi registrada em 23 de janeiro, quando o Ibovespa fechou aos 119.527 pontos. Já na mínima, registrada em 23 de março, recuou aos 63.569 pontos. A Bolsa fechou 2019 aos 115.645 pontos.
Já o dólar opera em queda, no patamar de R$ 5,03.
Cenário local e global
De pano de fundo, permanecem as expectativas atreladas aos programas de vacinação contra o coronavírus que começam a ser iniciados pelo mundo, bem como a continuidade de fluxo de capital externo para a bolsa brasileira. Até o dia 9, o saldo de estrangeiros no mercado de ações brasileiro em dezembro estava positivo em R$ 6,5 bilhões, movimento que agentes financeiros têm citado que reflete fluxo a mercados emergentes, não apenas no Brasil, destaca a Reuters.
Nos EUA, investidores mantinham as esperanças de mais estímulo na economia. A vacina da Pfizer-BioNTech saiu para distribuição em pontos, com a vacinação devendo começar nesta segunda-feira nos Estados Unidos.
Por aqui, os economistas do mercado financeiro elevaram sua estimativa de inflação para 2020 pela 18ª semana seguida, que passou de 4,21% para 4,35%. Para o PIB (Produto Interno Bruto), a previsão do tombo no ano passou de 4,40% para 4,41%. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,22 para R$ 5,20. Para o fechamento de 2021, a estimativa caiu de R$ 5,10 para R$ 5,03 por dólar.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), considerado uma prévia do PIB, teve expansão de 0,86% em outubro na comparação com setembro, a sexta alta mensal consecutiva, segundo o Banco Central.
Já a Fundação Getulio Vargas mostrou que a prévia das sondagens sinaliza recuo pelo terceiro mês consecutivo da confiança empresarial e dos consumidores em dezembro.