Saúde

Regionais de Toledo e Foz estão perto de epidemia de dengue

O boletim semanal da dengue confirma 1.836 novos casos da doença e três óbitos

Regionais de Toledo e Foz estão perto de epidemia de dengue

Foz do Iguaçu – O boletim semanal da dengue confirma 1.836 novos casos da doença e três óbitos. Os dados acumulados no período epidemiológico, iniciado em agosto do ano passado, registram 16.679 casos confirmados e 22 óbitos, além de 72.775 notificações, 32.680 casos descartados e 13.385 em investigação.

Embora em situação mais confortável que há um ano, quando o Paraná vivia sua pior epidemia da doença, em algumas regiões o cenário começa a ficar mais crítico, a exemplo das Regionais de Saúde de Foz do Iguaçu (9ª) e de Toledo (20ª), que se aproximam de 300 infectados por 100 mil habitantes – 290,42 e 299,15, respectivamente.

No Paraná, 358 municípios têm notificações para a dengue e 267 apresentam casos confirmados.

Os três óbitos informados ontem se referem a uma mulher de 71 anos moradora de Matelândia com comorbidades, e um homem de 91 anos e uma mulher de 79 anos, ambos sem comorbidades, residentes de Londrina. As mortes foram registradas nos dias 28 de abril, 12 de abril e 2 de maio, respectivamente.

Segundo o boletim, as cidades que registram óbito no Paraná desde agosto do ano passado são Paranaguá (2), Matelândia (1), Foz do Iguaçu (3), Paraíso do Norte (1), Santo Antônio do Caiuá (1), Maringá (1), Apucarana (1), Alvorada do Sul (1), Assaí (1), Cambé (2) e Londrina (8).

 

Sintomas – A dengue se manifesta com febre de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas articulações, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo).

Os sinais de alerta apontando para a evolução para quadros mais graves associa, ainda, dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas e hipotensão, entre outros.

Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.

 

Prevenção – As medidas de combate à doença já são bem conhecidas e envolvem a eliminação de todos os pontos que possam acumular água parada como vasos de plantas, calhas, lajes, ralos, entre outros. Estas ações devem ser diárias tanto nos ambientes domiciliares como nos locais de trabalho e áreas públicas.