O Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos nos anos 90 e hoje faz parte do calendário mundial de ações de incentivo à prevenção do câncer de mama. No Brasil, empresas, marcas e ONGs se engajam em campanhas focadas na importância da realização de exames preventivos para detecção precoce da doença.
O Instituto de Pesquisa Hibou ouviu durante as primeiras semanas do mês 1.470 mulheres em todo o País. Delas, 98,1% delas conhecem o Outubro Rosa e sua finalidade; 91,5% acreditam que a campanha funciona para alertar e lembrar sobre prevenção e exames; e, 63,3% lembram de comunicação de marcas sobre o assunto.
“Das entrevistadas, 63,3% foram impactadas por anúncios de incentivo e conscientização sobre mamografia. O laço cor de rosa foi um dos pontos mais lembrados. Apesar de antiga, a campanha ‘O câncer de mama no alvo da moda’ também foi lembrada na pesquisa”, diz Ligia Mello, diretora da Hibou, que liderou a pesquisa.
O estudo revela ainda que 53,7% já fizeram mamografia na vida; 64,8% fazem mamografia uma vez ao ano; 47,9% fazem o autoexame “só às vezes, quando lembram”, contra 34,3% que o fazem regularmente. “Esse dado mostra como é importante a campanha global que incentiva o autoexame e outros cuidados. Já que quase metade das mulheres só faz o autoexame quando lembra”, diz Ligia.
Dentre as que não fizeram a mamografia, 52,9% foi porque o médico ainda não recomendou por causa da idade. A idade média que as entrevistadas acreditam ser ideal para a mamografia é 32 anos, tendo havido respostas de 12 anos de idade, até 50.
Outro dado que assusta: 81,1% das mulheres conhecem alguém que teve câncer de mama. Médicos e especialistas dividem a função de fonte de informação sobre o tema com… As redes sociais! 53,1% das entrevistadas se informam sobre sintomas e prevenção pelas redes sociais, enquanto 53,4% preferem os médicos e os especialistas.
Os homens ainda não se sentem parte da campanha Outubro Rosa. Apenas 91 homens responderam a pesquisa, contra 1.470 mulheres. Enquanto isso, 94,7% das mulheres entendem que esse não é um assunto estritamente feminino. “Elas acreditam que o homem deve assumir o papel de disseminador de informações e apoiador do movimento”, conclui Ligia.
Sobre a Hibou
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Fonte: www.lehibou.com.br