Saúde

Medidas contra o coronavírus em Umuarama

Medidas contra o coronavírus em Umuarama

Após a confirmação de que em Umuarama não foram registrados avanços nas últimas 24 horas de casos de coronavirus, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou as orientações iniciadas no dia 16, quando foram registrados os primeiros casos suspeitos na cidade. Grandes eventos – como a Expo Umuarama 2020 –, cursos, palestras e aulas na rede pública e privada de ensino foram suspensos ou cancelados. O município preparou os primeiros decretos no último dia 19, determinando situação de emergência e o fechamento do comércio (063/2020), suspendendo as atividades escolares na rede municipal (064/2020) e definindo medidas no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde para o enfrentamento da epidemia (065/2020).

Outros decretos reforçaram as ações e definiram punições para quem desrespeitasse as normas – como multa de até R$ 5 mil, cassação de alvará de funcionamento e até o fechamento do estabelecimento. “Precisamos enrijecer as medidas quando notamos que uma parcela da população não estava levando a prevenção a sério e chegamos ao ponto de fechar supermercados. Mas a cada dia, com a evolução do quadro, estamos readequando as medidas e estudando ações que tragam maior alcance social e menor impacto econômico”, justificou o prefeito.

O fechamento do comércio foi estendido até o próximo dia 30 e os próximos passos do município para combater o coronavírus estão sendo avaliados e discutidos diariamente com a equipe administrativa, a Secretaria Municipal de Saúde, a comissão de acompanhamento da situação, o Ministério Público, especialistas e lideranças da comunidade.

“O que nós buscamos é proteger a vida do umuaramense. Obtivemos sucesso até agora, pois a maioria acatou as recomendações e tem ficado em casa neste que é o período mais crítico para o contágio, segundo as autoridades sanitárias”, avaliou.

O prefeito elogiou o empenho e parabenizou os profissionais da área de saúde, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, demais servidores e funcionários da rede hospitalar pela atuação diante da pandemia, bem como trabalhadores dos setores essenciais – que não podem parar. “São guerreiros que colocam a saúde em risco para atender a coletividade, salvar vidas e manter um mínimo de segurança à população. Merecem todo o nosso reconhecimento”, acrescentou.

O cenário terá impactos econômicos e a insegurança ainda persiste na mente das pessoas, mas a situação é temporária. “Assim que tivermos mais segurança, atualizaremos os procedimentos e aos poucos a vida retornará ao normal. Mas não podemos relaxar nos cuidados pessoais com o coronavírus, na limpeza das mãos, evitar aglomerações e contato com muitas pessoas, e devemos voltar nossa atenção especialmente para os mais idosos, que merecem todo o cuidado”, completou Pozzobom.