O Paraná receberá 348.090 vacinas contra a covid-19 nesta quinta-feira (24). Será o primeiro lote do montante de 439,3 mil doses anunciado por meio da 27ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde. O voo LA-4791 deve pousar no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, às 13h20, com 136.890 doses da Pfizer/BioNTech, e o voo AD-4830 deve chegar às 13h45, com 211.200 doses da CoronaVac/Butantan.
As doses serão encaminhadas para o Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná), onde ficarão armazenadas até que a distribuição seja definida.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o novo lote possibilitará a retomada da vacinação em alguns municípios e a continuidade da imunização em todo o Paraná.
“Algumas cidades utilizaram todo o estoque e suspenderam a aplicação da primeira dose por falta de imunizantes e, com esse novo envio, poderemos retomar o processo de vacinação, seja para aqueles municípios que esgotaram as doses ou para os demais que devem permanecer vacinando”, afirmou.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estuda a distribuição dos imunizantes de acordo com a cobertura dos grupos prioritários já atendidos e do público em geral. As doses da Pfizer serão destinadas à primeira aplicação (D1) e as da CoronaVac são D1 e D2, ou seja, 95.072 esquemas completos com as duas doses, mais a reserva técnica.
Mais doses
A Sesa aguarda a confirmação do envio das demais doses anunciadas pelo Ministério da Saúde ao Paraná na 27ª pauta, que incluem 91.250 vacinas da Janssen, de aplicação única. O primeiro lote deste imunizante deve ser destinado, no Paraná, para trabalhadores do transporte coletivo rodoviário de passageiros, transporte ferroviário, transporte aquaviários e caminhoneiros.
Metade vacinada
Em Foz do Iguaçu, o painel de vacinação registra que 51% da população adulta já recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19. No total, foram aplicadas 128 mil vacinas entre a primeira e segunda doses e as pessoas que já receberam as duas doses são 13,8% desse contingente. O percentual é semelhante ao de Cascavel, onde mais de 56% da população “vacinável” já recebeu ao menos uma dose da vacina. Nas duas cidades a vacinação está suspensa devido à falta de imunizantes.