Saúde

Dengue: Cascavel tem mais de 7,1 mil casos mesmo com o fumacê

Do último boletim divulgado na quarta-feira da semana passada, primeiro dia do mês, Cascavel teve um acréscimo de 1.549 novos casos

Como Medida preventiva para evitar epidemia de Dengue, agentes da Secretaria Estadual de Saúde, aplicam inseticida para o combate do mosquito Aedes Aegypti, no Jardim Paulista, em Maringá. 
Maringá, 29-03-19.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Como Medida preventiva para evitar epidemia de Dengue, agentes da Secretaria Estadual de Saúde, aplicam inseticida para o combate do mosquito Aedes Aegypti, no Jardim Paulista, em Maringá. Maringá, 29-03-19. Foto: Arnaldo Alves / ANPr.

 

 

Cascavel – A Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel está em “guerra” contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, desde o começo do mês de março quando começou a aumentar os casos positivos de doença na cidade, juntamente com o alto índice de infestação dos mosquitos. Muitas ações sendo realizadas com aplicação de fumacê em vários bairros, mas mesmo assim, a cidade atingiu 7.145 casos confirmados da doença nesta quarta-feira (8). Além disso, já são cinco óbitos confirmados.

Do último boletim divulgado na quarta-feira da semana passada, primeiro dia do mês, Cascavel teve um acréscimo de 1.549 novos casos. E a constatação é que os sintomas neste ciclo estão mais fortes. Nas unidades de saúde também aumentou a procura por atendimento médico nos mais diversos bairros da cidade ou diretamente nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento).

A coordenadora de endemias de Cascavel, Ana Paula Barboza, disse que todos os agentes de endemias trabalham constantemente para eliminar os criadouros, porém, só eles não dão conta de resolver a situação que está dentro da casa das pessoas. “Precisamos da participação da população para que juntos possamos reduzir casos e o índice de infestação”, salientou Ana.

Segundo a coordenadora, mesmo com o frio existe muitos casos positivos e é importante manter a revisão no quintal uma vez por semana pelo menos, tanto em casa, quanto no local de trabalho. Sobre o fumacê, ela explicou que foram aplicados cinco ciclos nos bairros com mais casos no começo desta semana e que, provavelmente na primeira quinzena de julho, um novo Liraa será realizado para atualizar o índice de infestação. A cidade está em epidemia da doença desde o dia 13 de abril e em risco alto da doença na maioria dos bairros, com índice de 5,3%.

Os bairros com mais casos de dengue na cidade são o Cascavel Velho com 631 casos, em seguida o Interlagos com 491 casos e em terceiro lugar o Floresta com 458 casos confirmados. Os principais sintomas da doença são dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, febre, manchas pelo corpo. Quem tiver este tipo de sintoma deve procurar uma unidade de saúde para atendimento médico.

 

Paraná

O Estado do Paraná que também está em epidemia e nesta semana confirmou mais 7.557 casos e 3 óbitos. Desde o início do atual período sazonal, em 1º de agosto de 2021, são 86.809 confirmações e 41 mortes. Até o momento, 383 municípios registraram notificações de dengue e, destes, 343 confirmaram a doença – 311 municípios têm autoctonia, ou seja, a dengue foi contraída na cidade de residência. Há ainda, 43.738 casos em investigação.

 

Foto: Arquivo/AEN

 

Cascavel – A Secretaria Municipal de Saúde de Cascavel está em “guerra” contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, desde o começo do mês de março quando começou a aumentar os casos positivos de doença na cidade, juntamente com o alto índice de infestação dos mosquitos. Muitas ações sendo realizadas com aplicação de fumacê em vários bairros, mas mesmo assim, a cidade atingiu 7.145 casos confirmados da doença nesta quarta-feira (8). Além disso, já são cinco óbitos confirmados.

Do último boletim divulgado na quarta-feira da semana passada, primeiro dia do mês, Cascavel teve um acréscimo de 1.549 novos casos. E a constatação é que os sintomas neste ciclo estão mais fortes. Nas unidades de saúde também aumentou a procura por atendimento médico nos mais diversos bairros da cidade ou diretamente nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento).

A coordenadora de endemias de Cascavel, Ana Paula Barboza, disse que todos os agentes de endemias trabalham constantemente para eliminar os criadouros, porém, só eles não dão conta de resolver a situação que está dentro da casa das pessoas. “Precisamos da participação da população para que juntos possamos reduzir casos e o índice de infestação”, salientou Ana.

Segundo a coordenadora, mesmo com o frio existe muitos casos positivos e é importante manter a revisão no quintal uma vez por semana pelo menos, tanto em casa, quanto no local de trabalho. Sobre o fumacê, ela explicou que foram aplicados cinco ciclos nos bairros com mais casos no começo desta semana e que, provavelmente na primeira quinzena de julho, um novo Liraa será realizado para atualizar o índice de infestação. A cidade está em epidemia da doença desde o dia 13 de abril e em risco alto da doença na maioria dos bairros, com índice de 5,3%.

Os bairros com mais casos de dengue na cidade são o Cascavel Velho com 631 casos, em seguida o Interlagos com 491 casos e em terceiro lugar o Floresta com 458 casos confirmados. Os principais sintomas da doença são dor de cabeça, dor no fundo dos olhos, febre, manchas pelo corpo. Quem tiver este tipo de sintoma deve procurar uma unidade de saúde para atendimento médico.

 

Paraná

O Estado do Paraná que também está em epidemia e nesta semana confirmou mais 7.557 casos e 3 óbitos. Desde o início do atual período sazonal, em 1º de agosto de 2021, são 86.809 confirmações e 41 mortes. Até o momento, 383 municípios registraram notificações de dengue e, destes, 343 confirmaram a doença – 311 municípios têm autoctonia, ou seja, a dengue foi contraída na cidade de residência. Há ainda, 43.738 casos em investigação.

 

Foto: Arquivo/AEN