
Brasília – Cerca de 7 milhões de pessoas estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 em atraso no País. O número foi divulgado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nessa terça-feira, durante anúncio da Campanha Nacional para Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil. Queiroga pediu que a população compareça para completar o ciclo de imunização.
“São 7 milhões de pessoas que não foram tomar segunda dose da vacina. É um esforço hercúleo que todos nós fazemos para conseguir vacinas para população brasileira. O Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário. Não justifica que as pessoas não busquem as salas de vacinação para tomar a segunda dose, porque a segunda dose não está faltando. Se estivessem faltando, iam dizer ‘está faltando a segunda dose’. Aqueles que não tomaram, busquem a segunda dose, porque a imunização só estará completa com a segunda dose”, reforçou o ministro.
Em abril, Queiroga divulgou que 1,5 milhão haviam deixado de completar o esquema vacinal, o número cresceu significativamente desde então. Nas últimas semanas, o cardiologista tem reiterado a importância de tomar as duas doses da vacina para alcançar a imunização.
Até segunda-feira, mais de 111 milhões de pessoas tinham recebido a primeira dose de um imunizante em todo o País, o equivalente a 51% da população. Dessas, 46 milhões (21,8% da população) completaram o esquema vacinal, inclusive aqueles que se vacinaram com dose única (Janssen).
Brasil tem 3,1 milhões de crianças obesas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou ontem (10) do lançamento da Campanha Nacional de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil. A pasta coordenará um esforço multissetorial com o objetivo de reverter os números da obesidade infantojuvenil no Brasil. Segundo dados do ministério, 6,4 milhões de crianças e adolescentes brasileiros estão com sobrepeso e 3,1 milhões podem ser considerados obesos.
O ministro anunciou aporte de R$ 90 milhões para investimento em uma política multissetorial de combate à obesidade infantil. Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente mil municípios poderão aderir à iniciativa num primeiro momento. A pasta pretende promover alimentação adequada nas escolas, incentivar atividades físicas e atuar pela redução do tempo de tela das crianças. A política terá eixos de formação; ações intersetoriais; educação e comunicação; vigilância alimentar; e ações para tornar escola uma unidade promotora de saúde
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, também participou do evento. Segundo Ribeiro, a ação de combate à obesidade também fará parte das rotinas escolares brasileiras, que adotarão protocolos de nutrição e estimularão atividades físicas contínuas.