Saúde

Apesar de cobrança, Saúde não divulgará a relação de escolas a serem vacinadas em Cascavel

Em pauta, além do andamento da vacinação dos educadores, as denúncias de que uma instituição particular de ensino estaria sendo privilegiada com a imunização

Apesar de cobrança, Saúde não divulgará a relação de escolas a serem vacinadas em Cascavel

O secretário de Saúde de Cascavel, Miroslau Bailak, esteve na tarde de ontem (27) na Câmara de Vereadores para conversar com membros das Comissões de Saúde e Educação e representantes do Sindicato das Escolas Particulares da Região Oeste, além de prestar esclarecimentos sobre a vacinação dos profissionais de educação no Município.

Em pauta, além do andamento da vacinação dos educadores, as denúncias de que uma instituição particular de ensino estaria sendo privilegiada com a imunização.

Bailak negou que haja privilegio na imunização e que a Secretaria Municipal de Saúde utiliza critérios previstos na Lei Municipal 7.223/2021 para verificar a ordem dos estabelecimentos a receberem a vacina. “São critérios epidemiológicos, definidos pela lei municipal, levando em conta a incidência por distritos da cidade. É levado em consideração o coeficiente de incidência da doença, esse mesmo critério foi utilizado para a vacinação das escolas públicas e será utilizado para a vacinação das escolas privadas e estaduais”, explica Bailak.

O secretário também informou que existe uma lista das escolas a receberem a vacina mas que não pretende divulgá-la. “A lista existe e a gente vai avisando quais escolas receberão essa vacinação especificamente no dia anterior. Eu não sei precisar quantas escolas foram vacinadas, preciso levantar, mas não foram tantas assim… Está muito abaixo do que a gente gostaria de fazer, mas foram aplicadas mil vacinas”.

Bailak informou apenas em quais escolas os profissionais irão receber vacinas hoje: Colégio Julia Vanderlei, Ceebeja Joaquim Ana Matos e Colégio do Pacaembu, e das particulares Escola Dei Bambini, El Shadai e Centro Shalom.

A presidente do sindicato, Marta Regina, disse que o “mal-entendido” foi esclarecido. “Foi esclarecido. Era o que a gente precisava ouvir do secretário de Saúde. Isso trouxe a clareza do que a prefeitura está fazendo nesse momento”, entende.

A vereadora Professora Liliam (PT) disse que a falta de constância nos critérios de vacinação não é transparente. “É muito difícil cumprir um calendário de referenciamento porque isso muda todo o tempo. Ainda que a lei municipal indique que esse é o critério, na prática, isso não está sendo cumprido num procedimento claro e transparente”.

Conforme a Secretaria de Comunicação, na quarta-feira foram vacinados os trabalhadores do Alfa Junior e do Colégio Acquilino Massochin, no Bairro Canadá.