A Justiça determinou que o delegado Erik Busetti, acusado de matar a tiros a mulher e a enteada, em Curitiba, vá a júri popular.
O crime ocorreu no fim da noite do dia 4 de março, no bairro Atuba. Maritza Guimarães de Souza, tinha 41 anos e era policial civil. Ana Carolina de Souza era estudante e tinha 16 anos.
A decisão, de quinta-feira (8), é da juíza Mychelle Pacheco Cintra Stadler, da 1ª Vara Privativa do Tribunal do Júri do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba.
Erik Busetti está preso no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Na decisão, a juíza também negou o direito do delegado de recorrer ou aguardar o julgamento em liberdade.
O casal estava junto há, aproximadamente, dez anos, e estava em processo de separação há pelo menos um ano, conforme o relato de testemunhas e familiares.
Ele cometeu o crime próximo da filha de oito anos. A menina estava no quarto dormindo.
O crime
Conforme as investigações, imagens de câmeras de segurança mostram que o casal discutiu por pelo menos três horas antes do crime e que Maritza tentou fazer as malas indicando que sairia de casa, mas ele a impediu.
A delegada disse ainda que a adolescente Ana Carolina foi agredida pelo padrasto dentro do quarto com chutes e tapas pouco tempo antes de morrer.
Testemunhas que foram ouvidas no processo disseram que a menina era bem tratada por Erick e que ele não costumava fazer distinção entre ela e a filha de nove anos.
Erick disparou pelo menos sete tiros contra a esposa e seis contra a enteada.
As vítimas morreram abraçadas e, segundo a delegada, a câmera não mostra qual das duas vítimas foi atingida primeiro pelos tiros.
Reportagem: Portal G1