Opinião

O abuso sexual na infância cria vínculo

O abuso sexual na infância cria vínculo

“Uma filha que se envolveu em incesto com seu pai não consegue liberar-se dele e mais tarde tem dificuldades em criar vínculo se o primeiro vínculo não tiver sido resolvido com amor” (Bert Hellinger).

Pessoas abusadas sexualmente na infância podem apresentar na vida adulta sintomas como depressão e tendências suicidas. Outras vezes, mostram propensão à prostituição ou, então, uma aproximação à sexualidade de maneira frívola. O sintoma mais frequente é a dificuldade de desenvolver intimidade. Algumas vezes, ainda, é possível observar dificuldades para identificar sua orientação afetivo-sexual.

Como lidar com estas situações? Através da Constelação Familiar, Bert Hellinger constatou que a indignação contra o abusador  não ajuda a vítima. Quando se demoniza o abusador e ele é punido, especialmente quando a vítima foi a filha e o depoimento dela contribuiu para isso, a filha abusada tende a ser ainda mais leal ao pai abusador!

O caminho que Hellinger indica, a partir da prática terapêutica para ajudar a vítima é outro. É preciso levar a vítima a reconhecer o vínculo com o abusador para, depois, liberá-la dele.

A dinâmica terapêutica da Constelação não tira nada da responsabilidade (legal e moral) do abusador, nem diminui nada da gravidade de seu ato. Trata-se de uma dinâmica sistêmica: uma nova relação de amor é possível apenas quando a anterior é reconhecida e concluída.

Temos trabalhado em muitos casos de violação sexual na infância. Até agora em todos eles a violação aconteceu dentro da família, nem sempre pelo pai. Em todos os casos a vítima abusada na infância encontra dificuldades na entrega à intimidade na vida adulta.

A boa notícia é que até aqui em todos os casos obtivemos êxito, revertendo casos crônicos de vítimas de abuso sexual infantil. Vivem relacionamentos ajustados e de entrega à intimidade

Se você passou por uma situação semelhante em sua infância, procure ajuda. Nós estamos disponíveis. Pode fazer contato pelo Whatsapp indicado abaixo.

JOSÉ LUIZ AMES E ROSANA MARCELINO são consteladores familiares e terapeutas sistêmicos e conduzem a Amparar

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